Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
- Coleção
- Estudos e Temas Portugueses
O Crepúsculo dos Grandes — A Casa e o Património da Aristrocacia em Portugal (1750‑1832)
Nuno Gonçalo Freitas Monteiro
«Criticada pelos liberais no século XIX e recorrentemente comentada pela historiografia desde então, a aristocracia portuguesa do Antigo Regime é pela primeira vez estudada de forma sistemática neste livro. Constituindo-se ao longo do século XVII, o grupo cristaliza-se com o fim da Guerra da Restauração como elite de corte da nova dinastia de Bragança, mantendo uma notável estabilidade até finais do século XVIII. O grande exclusivismo social, que constitui uma das suas marcas fundamentais, era necessário à conservação da hegemonia no acesso aos cargos superiores do reino e à remuneração dos serviços resultantes do seu desempenho. De facto, para além das condições institucionais favoráveis, a manutenção da elite aristocrática assentou nas estratégias activamente prosseguidas pelas casas que a compunham, designadamente pela estreita disciplina familiar que pesava sobre os destinos individuais de todos quantos nelas nasciam. Assim se foram acumulando as doações régias que constituíam a parcela maioritária dos seus rendimentos nos finais do Antigo Regime. Essa dependência das relações com a coroa, bem como a tendência crónica para o endividamento, contribuíram para tornar a aristocracia portuguesa especialmente vulnerável à legislação hostil do liberalismo triunfante em 1834.
Nuno Gonçalo Freitas Monteiro é investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e professor convidado do ISCTE.» In Editorial.
- Coleção
- Estudos e Temas Portugueses
O Crepúsculo dos Grandes — A Casa e o Património da Aristrocacia em Portugal (1750‑1832)
Nuno Gonçalo Freitas Monteiro
«Criticada pelos liberais no século XIX e recorrentemente comentada pela historiografia desde então, a aristocracia portuguesa do Antigo Regime é pela primeira vez estudada de forma sistemática neste livro. Constituindo-se ao longo do século XVII, o grupo cristaliza-se com o fim da Guerra da Restauração como elite de corte da nova dinastia de Bragança, mantendo uma notável estabilidade até finais do século XVIII. O grande exclusivismo social, que constitui uma das suas marcas fundamentais, era necessário à conservação da hegemonia no acesso aos cargos superiores do reino e à remuneração dos serviços resultantes do seu desempenho. De facto, para além das condições institucionais favoráveis, a manutenção da elite aristocrática assentou nas estratégias activamente prosseguidas pelas casas que a compunham, designadamente pela estreita disciplina familiar que pesava sobre os destinos individuais de todos quantos nelas nasciam. Assim se foram acumulando as doações régias que constituíam a parcela maioritária dos seus rendimentos nos finais do Antigo Regime. Essa dependência das relações com a coroa, bem como a tendência crónica para o endividamento, contribuíram para tornar a aristocracia portuguesa especialmente vulnerável à legislação hostil do liberalismo triunfante em 1834.
Nuno Gonçalo Freitas Monteiro é investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e professor convidado do ISCTE.» In Editorial.
- ISBN972-27-1143-1
- Código1005845
- Data de publicaçãoJunho de 2003
- Nº de páginas624
- TemaCiências Sociais e Humanas
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