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«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
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Fernando de Paços – Obra Poética
Fernando de Paços
«Autor de uma obra escassa – apenas quatro breves volumes de poemas durante mais de meio século -, Fernando de Paços (1924-2003) foi uma das vozes líricas mais interessantes reunidas na Távola Redonda no inicio da década de 50 do passado século. Entre aqueles quatro livros (Fuga, 1944, O Fértil Jardim, 1953, O Segundo Dilúvio, 1963, e A Jangada Aérea, 1995) de inspiração e tonalidade afectiva por vezes muito diferente, de expressão poética surpreendentemente variada, há uma relação constante e profunda. É, como nota Esther de Lemos no belo prefácio que escreveu para esta edição, «mais ou outra coisa que a natural unidade de uma personalidade que se conserva na diversidade da obra», é aquele «fio inviolável de luz imanente que o Poeta recebe de uma estrela e que perdura e transluz, atravessando sombras, e mantém a secreta mensagem do infinito, a espera de um encontro, de uma revelação, de uma liberdade e de uma plenitude que o mundo não dá». É um desprendimento de si, que busca o «silêncio como átrio do Mistério», que, nas palavras da mesma ensaísta, «vai progressivamente, ao longo da obra, modelando a expressão lírica», numa «poesia sempre marcada por uma vida interior intensa e fecunda», na qual o eu, à medida que amadurece e se abre ao diverso de si, deixa de ser o centro obsidiante de inspiração e descobre o encanto do mundo que o envolve, em que a verdadeira realização pessoal implica a comunhão e a partilha, para, no final, num anseio de liberdade e de elevação acima das humanas misérias e limitações, se lançar num impulso ascensional em busca do Infinito.». In editorial.
Prefácio de Esther de Lemos.
«Autor de uma obra escassa – apenas quatro breves volumes de poemas durante mais de meio século -, Fernando de Paços (1924-2003) foi uma das vozes líricas mais interessantes reunidas na Távola Redonda no inicio da década de 50 do passado século. Entre aqueles quatro livros (Fuga, 1944, O Fértil Jardim, 1953, O Segundo Dilúvio, 1963, e A Jangada Aérea, 1995) de inspiração e tonalidade afectiva por vezes muito diferente, de expressão poética surpreendentemente variada, há uma relação constante e profunda. É, como nota Esther de Lemos no belo prefácio que escreveu para esta edição, «mais ou outra coisa que a natural unidade de uma personalidade que se conserva na diversidade da obra», é aquele «fio inviolável de luz imanente que o Poeta recebe de uma estrela e que perdura e transluz, atravessando sombras, e mantém a secreta mensagem do infinito, a espera de um encontro, de uma revelação, de uma liberdade e de uma plenitude que o mundo não dá». É um desprendimento de si, que busca o «silêncio como átrio do Mistério», que, nas palavras da mesma ensaísta, «vai progressivamente, ao longo da obra, modelando a expressão lírica», numa «poesia sempre marcada por uma vida interior intensa e fecunda», na qual o eu, à medida que amadurece e se abre ao diverso de si, deixa de ser o centro obsidiante de inspiração e descobre o encanto do mundo que o envolve, em que a verdadeira realização pessoal implica a comunhão e a partilha, para, no final, num anseio de liberdade e de elevação acima das humanas misérias e limitações, se lançar num impulso ascensional em busca do Infinito.». In editorial.
Prefácio de Esther de Lemos.
- ISBN972-27-1385-X
- Código1011082
- Data de publicaçãoMarço de 2005
- Nº de páginas158
- TemaLiteratura e Ficção
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