Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
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«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
Cartas a Luís de Magalhães
António Feijó
«O conjunto das 738 cartas que o poeta e diplomata António Feijó (1859-1917) enviou ao seu grande amigo Luís de Magalhães (1859-1935), também ele poeta, romancista (O Brasileiro Soares, prefaciado por Eça de Queiroz) e, principalmente, político, pode ser considerado como um dos mais importantes de toda a epistolografia portuguesa. Autor de livros como Líricas e Bucólicas, Cancioneiro Chinês ou A Ilha dos Amores, António Feijó iniciou a carreira diplomática como cônsul no Brasil, onde testemunhou a queda da Monarquia, relatada numa longuíssima carta plena de sarcástico humor, e foi depois Encarregado de Negócios e prestigiadíssimo Embaixador Plenipotenciário na Suécia, Noruega e Dinamarca, com residência em Estocolmo, onde veio a falecer. O seu «desterro» e as saudades da pátria tornaram-no num correspondente infatigável e perspicaz na análise e denúncia da situação política anterior ao Regicídio (com destaque para o 1.o Governo de João Franco, quando o seu interlocutor era o Ministro dos Negócios Estrangeiros) até à implantação da República e posteriores lutas pela restauração da Monarquia, onde Luís de Magalhães tão perigosamente se comprometeu. Embora a vida literária e a própria sociedade portuguesa lhe merecessem toda a atenção e empenhamento, é, sobretudo, a nossa diplomacia, no tão rico e crítico período que vai do Ultimatum até à Primeira Grande Guerra e à Revolução Russa, o que sobressai da leitura destas cartas, tornando-as num documento imprescindível para os investigadores e estudiosos dos últimos anos da Monarquia e das duas primeiras décadas do século XX.». In editorial.
Apresentação, transcrição e notas de Rui Feijó. Posfácio de Luís de Magalhães.
«O conjunto das 738 cartas que o poeta e diplomata António Feijó (1859-1917) enviou ao seu grande amigo Luís de Magalhães (1859-1935), também ele poeta, romancista (O Brasileiro Soares, prefaciado por Eça de Queiroz) e, principalmente, político, pode ser considerado como um dos mais importantes de toda a epistolografia portuguesa. Autor de livros como Líricas e Bucólicas, Cancioneiro Chinês ou A Ilha dos Amores, António Feijó iniciou a carreira diplomática como cônsul no Brasil, onde testemunhou a queda da Monarquia, relatada numa longuíssima carta plena de sarcástico humor, e foi depois Encarregado de Negócios e prestigiadíssimo Embaixador Plenipotenciário na Suécia, Noruega e Dinamarca, com residência em Estocolmo, onde veio a falecer. O seu «desterro» e as saudades da pátria tornaram-no num correspondente infatigável e perspicaz na análise e denúncia da situação política anterior ao Regicídio (com destaque para o 1.o Governo de João Franco, quando o seu interlocutor era o Ministro dos Negócios Estrangeiros) até à implantação da República e posteriores lutas pela restauração da Monarquia, onde Luís de Magalhães tão perigosamente se comprometeu. Embora a vida literária e a própria sociedade portuguesa lhe merecessem toda a atenção e empenhamento, é, sobretudo, a nossa diplomacia, no tão rico e crítico período que vai do Ultimatum até à Primeira Grande Guerra e à Revolução Russa, o que sobressai da leitura destas cartas, tornando-as num documento imprescindível para os investigadores e estudiosos dos últimos anos da Monarquia e das duas primeiras décadas do século XX.». In editorial.
Apresentação, transcrição e notas de Rui Feijó. Posfácio de Luís de Magalhães.
- ISBN972-27-1140-7
- Código1010783
- Data de publicaçãoDezembro de 2004
- Nº de páginas512; 536
- TemaEstudos Linguísticos e Literários
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