Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
A Folha de Parra
Tomás Ribeiro Colaço
«Saudados por José Régio, na presença, em 1931, como «um livro bem mais profundo» do que A Cidade e as Serras, obra «brilhante e fútil cuja tese retoma», estes «elementos para um romance» do neto do festejado cantor de D. Jaime e da Delfina do Mal, segundo a opinião autorizada de José-Augusto França, que prefacia esta sua devolução ao público leitor, constituem, com Leviana, de António Ferro, e Nome de Guerra, de Almada Negreiros, os primeiros exemplos de romance moderno nas letras portuguesas. Quando, em 1930, em discreta e elegante edição de autor, com capa de laivos sobriamente modernistas, Tomás Ribeiro Colaço (1899-1965) deu à estampa este romance, era já autor de alguns livros de versos, de minguada originalidade no quadro banal da literatura lisboeta da época, que de modo algum anunciavam ou permitiam prever esta «bela surpresa» no domínio da ficção, uma das «tentativas isoladas» que podiam ver-se no romance português desses anos pobres, como notava o futuro autor de Jogo da Cabra Cega, na já aludida notícia crítica que lhe dedicou. E apesar do incentivo que este seu companheiro de geração aí lhe fazia a que prosseguisse na carreira de ficcionista, Tomás Ribeiro Colaço só a ela regressaria, três lustros depois, com o romance A Calçada da Glória (1947), apesar de então anunciar outros três romances (A Casa em Obras, A Ilha e Paternidade), preferindo encaminhar a sua criação literária para a escrita teatral, com as peças Uma Mulher e o mesmo Homem, Duas Chamas e A Estrangeirinha (em co-autoria com Virgínia Vitorino), e, acima de tudo, o poema dramático D. Sebastião, ou tentar o ensaio, com D. Quixote, Rei de Portugal, «livro curioso, brilhante, disperso e confuso».» In Editorial.
Introdução de José-Augusto França.
«Saudados por José Régio, na presença, em 1931, como «um livro bem mais profundo» do que A Cidade e as Serras, obra «brilhante e fútil cuja tese retoma», estes «elementos para um romance» do neto do festejado cantor de D. Jaime e da Delfina do Mal, segundo a opinião autorizada de José-Augusto França, que prefacia esta sua devolução ao público leitor, constituem, com Leviana, de António Ferro, e Nome de Guerra, de Almada Negreiros, os primeiros exemplos de romance moderno nas letras portuguesas. Quando, em 1930, em discreta e elegante edição de autor, com capa de laivos sobriamente modernistas, Tomás Ribeiro Colaço (1899-1965) deu à estampa este romance, era já autor de alguns livros de versos, de minguada originalidade no quadro banal da literatura lisboeta da época, que de modo algum anunciavam ou permitiam prever esta «bela surpresa» no domínio da ficção, uma das «tentativas isoladas» que podiam ver-se no romance português desses anos pobres, como notava o futuro autor de Jogo da Cabra Cega, na já aludida notícia crítica que lhe dedicou. E apesar do incentivo que este seu companheiro de geração aí lhe fazia a que prosseguisse na carreira de ficcionista, Tomás Ribeiro Colaço só a ela regressaria, três lustros depois, com o romance A Calçada da Glória (1947), apesar de então anunciar outros três romances (A Casa em Obras, A Ilha e Paternidade), preferindo encaminhar a sua criação literária para a escrita teatral, com as peças Uma Mulher e o mesmo Homem, Duas Chamas e A Estrangeirinha (em co-autoria com Virgínia Vitorino), e, acima de tudo, o poema dramático D. Sebastião, ou tentar o ensaio, com D. Quixote, Rei de Portugal, «livro curioso, brilhante, disperso e confuso».» In Editorial.
Introdução de José-Augusto França.
- ISBN972-27-1229-2
- Código1008591
- Data de publicaçãoSetembro de 2003
- Nº de páginas190
- TemaLiteratura e Ficção
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