Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
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«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
Elói – Pântano
João Gaspar Simões
«A actividade de crítico literário de João Gaspar Simões (1903-1987), que exerceu com regularidade única, indesmentida independência e raro acerto durante mais de meio século, acabou por fazer esquecer a sua obra de ficcionista, das mais relevantes não só da Presença como da geração nascida nos primeiros anos do século XX, ao lado de Régio, Torga, Nemésio, Miguéis, Domingos Monteiro, Tomaz de Figueiredo e Branquinho da Fonseca. No ano em que se celebra o centenário do nascimento do autor, entendeu a INCM, que editou já os seus volumes de Crítica, ser oportuno tornar de novo acessíveis ao público duas das suas obras romanescas mais significativas, Elói (1932) e Pântano (1940). O primeiro, que agora conhece a sua 5.ª edição, constituiu a estreia do então jovem autor no domínio da ficção, e é, como notou Óscar Lopes, «o primeiro espécime convincente de romance introspectivo» surgido na literatura portuguesa de novecentos, como o seriam ainda, depois, outras obras romanescas de João Gaspar Simões, como Amores Infelizes (1934), Vida Conjugal (1936), Pântano (1940), Amigos Sinceros (1941), O Marido Fiel (1942) ou Internato (1946). Se aquele primeiro romance, pela inovação psicologista que representa, marca uma data no discurso romanesco nacional, Pântano, de que a presente é a 3.ª edição, mais marcará uma data charneira, pois aqui a personagem central, que ali vivia um «romance numa cabeça», arrisca-se aos contactos da vida social para assumir uma vida de personagem dramática completa nas suas íntimas contradições, nas suas angustiadas descobertas e revelações, na história vivida de Lisboa do início dos anos 40 do século passado.» In editorial.
Prefácios de Eugénio Lisboa e de José-Augusto França.
«A actividade de crítico literário de João Gaspar Simões (1903-1987), que exerceu com regularidade única, indesmentida independência e raro acerto durante mais de meio século, acabou por fazer esquecer a sua obra de ficcionista, das mais relevantes não só da Presença como da geração nascida nos primeiros anos do século XX, ao lado de Régio, Torga, Nemésio, Miguéis, Domingos Monteiro, Tomaz de Figueiredo e Branquinho da Fonseca. No ano em que se celebra o centenário do nascimento do autor, entendeu a INCM, que editou já os seus volumes de Crítica, ser oportuno tornar de novo acessíveis ao público duas das suas obras romanescas mais significativas, Elói (1932) e Pântano (1940). O primeiro, que agora conhece a sua 5.ª edição, constituiu a estreia do então jovem autor no domínio da ficção, e é, como notou Óscar Lopes, «o primeiro espécime convincente de romance introspectivo» surgido na literatura portuguesa de novecentos, como o seriam ainda, depois, outras obras romanescas de João Gaspar Simões, como Amores Infelizes (1934), Vida Conjugal (1936), Pântano (1940), Amigos Sinceros (1941), O Marido Fiel (1942) ou Internato (1946). Se aquele primeiro romance, pela inovação psicologista que representa, marca uma data no discurso romanesco nacional, Pântano, de que a presente é a 3.ª edição, mais marcará uma data charneira, pois aqui a personagem central, que ali vivia um «romance numa cabeça», arrisca-se aos contactos da vida social para assumir uma vida de personagem dramática completa nas suas íntimas contradições, nas suas angustiadas descobertas e revelações, na história vivida de Lisboa do início dos anos 40 do século passado.» In editorial.
Prefácios de Eugénio Lisboa e de José-Augusto França.
- ISBN972-27-1286-1
- Código1009193
- Data de publicaçãoDezembro de 2003
- Nº de páginas384
- TemaLiteratura e Ficção
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