Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
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O Verbo Trafalgar
Luís Amorim de Sousa
Luís Amorim de Sousa atingiu a maturidade desde o primeiro livro, Signo da Balança (1968), aparecido quando o autor tinha 31 anos. São versos que, dentro de uma subtil variedade rítmica, enriquecida pelos anos, não tem pressa. Têm antes algo da nitidez associada com a gravura, sua paciência e meticulosidade, têm a ver com uma superfície exigente, imediata, dir-se-ia destinada ao olhar directo, global, mas sem nada de fruste. Superfície: rara nestes poemas e reverberação subterrânea, labiríntica, obsessão grande do nosso tempo, herdada do simbolismo. A tentação preciosa, aqui e ali, o autor não chega a sucumbir-lhe, dada uma elegância natural. A elegância é como uma ossatura, não é um ouropel. Singular poesia em que o ocasional assomar do abstracto, ou do obscuro (perfeitamente orquestrado), não colide com uma fisicalidade radical. Singular vocabulário – palavras exóticas, invulgares, ou chãs, raríssimas em poesia recente – a que o autor dá uma articulação natural, extremamente sedutora e inesperada. […]
Luís Amorim de Sousa atingiu a maturidade desde o primeiro livro, Signo da Balança (1968), aparecido quando o autor tinha 31 anos. São versos que, dentro de uma subtil variedade rítmica, enriquecida pelos anos, não tem pressa. Têm antes algo da nitidez associada com a gravura, sua paciência e meticulosidade, têm a ver com uma superfície exigente, imediata, dir-se-ia destinada ao olhar directo, global, mas sem nada de fruste. Superfície: rara nestes poemas e reverberação subterrânea, labiríntica, obsessão grande do nosso tempo, herdada do simbolismo. A tentação preciosa, aqui e ali, o autor não chega a sucumbir-lhe, dada uma elegância natural. A elegância é como uma ossatura, não é um ouropel. Singular poesia em que o ocasional assomar do abstracto, ou do obscuro (perfeitamente orquestrado), não colide com uma fisicalidade radical. Singular vocabulário – palavras exóticas, invulgares, ou chãs, raríssimas em poesia recente – a que o autor dá uma articulação natural, extremamente sedutora e inesperada. […]
- ISBN972-27-1149-0
- Código1005953
- Data de publicaçãoJunho de 2002
- Nº de páginas116
- TemaLiteratura e Ficção
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