Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
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Mitologia – História e Mito
Eudoro de Sousa
«O presente volume, com que se conclui a edição portuguesa da obra reflexiva de Eudoro de Sousa, reúne os dois últimos trabalhos do pensador luso-brasileiro, em torno da mitologia e da problemática filosófica do mito, que, desde sempre, constituiu o centro da sua demanda especulativa. O ponto de partida da investigação aqui empreendida é a pergunta acerca do homem e do mundo, que o pensador vê como «parceiros do mesmo jogo», em permanente mutação e correlação, pelo que cada época expressa um tipo de homem e um tipo de mundo, configurados no seu mito instituidor. Sendo o mito, como modo de falar do homem e do mundo e de falar sobre os deuses, algo que precede o logos, não só na ordem do tempo, mas também enquanto significado instituído da correlação entre eles, a mitologia apresentava-se-lhe como desvelamento de uma ontofania, cosmofania e antropofania, que seria, simultaneamente, ocultação dos deuses, mas que apontaria para um Deus além dos deuses, para uma Excessividade Caótica ou um Abismo sem fundo fora de todos os limites e de que, no entanto, se encontraria a imagem em qualquer deus. Porque é investigação das origens, a mitologia implica considerar os mitos da descida aos infernos ou catábases, as teogonias, não como «biografias dos deuses», mas como relação entre cosmogonia e antropogonia, vistas como indirectos «acenos da divindade sem forma», e as metamorfoses, entendidas como trânsito do mesmo ao outro e relação entre a vida e a morte.» In editorial.
Apresentação de Constança Marcondes César.
«O presente volume, com que se conclui a edição portuguesa da obra reflexiva de Eudoro de Sousa, reúne os dois últimos trabalhos do pensador luso-brasileiro, em torno da mitologia e da problemática filosófica do mito, que, desde sempre, constituiu o centro da sua demanda especulativa. O ponto de partida da investigação aqui empreendida é a pergunta acerca do homem e do mundo, que o pensador vê como «parceiros do mesmo jogo», em permanente mutação e correlação, pelo que cada época expressa um tipo de homem e um tipo de mundo, configurados no seu mito instituidor. Sendo o mito, como modo de falar do homem e do mundo e de falar sobre os deuses, algo que precede o logos, não só na ordem do tempo, mas também enquanto significado instituído da correlação entre eles, a mitologia apresentava-se-lhe como desvelamento de uma ontofania, cosmofania e antropofania, que seria, simultaneamente, ocultação dos deuses, mas que apontaria para um Deus além dos deuses, para uma Excessividade Caótica ou um Abismo sem fundo fora de todos os limites e de que, no entanto, se encontraria a imagem em qualquer deus. Porque é investigação das origens, a mitologia implica considerar os mitos da descida aos infernos ou catábases, as teogonias, não como «biografias dos deuses», mas como relação entre cosmogonia e antropogonia, vistas como indirectos «acenos da divindade sem forma», e as metamorfoses, entendidas como trânsito do mesmo ao outro e relação entre a vida e a morte.» In editorial.
Apresentação de Constança Marcondes César.
- ISBN972-27-1287-X
- Código1010021
- Data de publicaçãoAbril de 2004
- Nº de páginas356
- TemaCiências Sociais e Humanas
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