A Oficina de Saramago é o catálogo da exposição homónima que inaugura hoje, 6 de junho, na Biblioteca Nacional de Portugal e que ficará patente até 8 de outubro deste ano.
O catálogo apresenta fotografias do espólio de Saramago, que se encontra depositado na Biblioteca Nacional de Portugal, doado por iniciativa do autor. Apresenta ainda textos de Maria Inês Cordeiro, Diretora-Geral da Biblioteca Nacional de Portugal, e Pilar del Río, viúva de Saramago e Presidenta da Fundação José Saramago. Carlos Reis e Sara Grünhagen, que comissariaram a exposição, assinam os textos «Na Oficina de José Saramago: O Escritor sem Inspiração» e «Não Ter Pressa, Mas Não Perder Tempo: Nos Bastidores da Escrita de José Saramago», respetivamente.
A Oficina de Saramago percorre os processos de trabalho do escritor, observando «o plano pessoal e íntimo dos seus processos de trabalho, a oficina onde o escritor se inventa.» (Maria Inês Cordeiro, p. 3). Partindo da biblioteca (como coleção e como espaço de trabalho), a oficina do escritor é apresentada nas suas múltiplas etapas e dimensões: «Entrar na oficina do escritor é um ato ousado e delicado, porque desse modo acedemos à privacidade do que foi projetado e anotado, rapidamente redigido, emendado e reemendado, lido e relido, consultado e eventualmente abandonado, com recurso a instrumentos e a procedimentos de escrita que deixam vestígios.» (Carlos Reis, p. 7).
Esta proposta de leitura da obra saramaguiana inicia-se com uma linha do tempo, seguindo-se uma narrativa expositiva que percorre três eixos: «A oficina e a invenção do escritor», «A obra de Saramago» e «A receção e a consagração».
A exposição tal como a presente edição enquadram-se nas comemorações do Centenário de José Saramago, numa iniciativa da Biblioteca Nacional de Portugal, em colaboração com a Fundação José Saramago, a Imprensa Nacional e a Comissão do Centenário de José Saramago.
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