Kukas, aliás Maria da Conceição de Moura Borges, é uma das pioneiras do design de joalharia de autor em Portugal. Ao fim de 50 anos de carreira, em 2011, Kukas expôs no MUDE, Museu do Design e da Moda, em Lisboa.
A exposição «Kukas – Uma nuvem que desaba em chuva» foi uma oportunidade única de apresentar um nome que, para as gerações mais novas, não era muito conhecido.
Reunindo 171 peças – maioritariamente joias, mas também pequenos objetos – desenhadas entre 1960 e 2010 – a exposição, que decorreu de 14 de outubro de 2011 a 19 de fevereiro de 2012, contou com a colaboração de 70 colecionadores, para além da própria Kukas, que cederam gentilmente as peças que ali foram reunidas e apresentadas.
Senti-me sempre seduzida e atenta às formas, descobrindo-lhes o sentido criativo e lúdico, num exercício de poder de síntese. Encontrar harmonia, sem recorrer a excessos, tanto na palavra, no som ou no traço, é coisa que muito admiro. Tentei sempre esta ética/estética no meu trabalho, em que privilegio a fase mais depurada, mais geométrica, mais linear. Trabalhei sempre em independência e liberdade e assim me manterei até ao fim do caminho.
Kukas in KUKAS – Uma nuvem que desaba em chuva
A coordenação geral da exposição ficou a cargo de Bárbara Coutinho, a curadoria de Cristina Filipe e o design expositivo de Mariano Piçarra. O catálogo bilingue (português/inglês), que ainda hoje perpetua a montra, teve edição da Imprensa Nacional. Fica hoje disponível para descarga e leitura gratuitas.
Imperdoável não o conhecer!
Clique aqui para o descarregar