O Virtuoso Criador. Joaquim Machado de Castro (1731-1822) é o catálogo da exposição homónima que decorreu no Museu Nacional de Arte Antiga entre 18 de maio a 30 de setembro de 2012. Tendo por comissários Ana Duarte Rodrigues e Anísio Franco, a exposição evocou a vida e a obra de Joaquim Machado de Castro, o grande escultor da Estátua Equestre de D. José I. Nesta exposição foram reunidas, pela primeira vez, mais de 100 peças do acervo do Museu e provenientes de diversas instituições públicas e privadas.
Clique no link para iniciar a visita pelo catálogo desta exposição:
Joaquim Machado de Castro nasceu em Coimbra a 19 de junho de 1731 e morreu em Lisboa a 17 de novembro de 1822. Mudou-se para Lisboa em 1745 ou 1746 para se formar na oficina de José de Almeida e depois na Escola de Mafra, onde Alexandre Giusti dirigia as obras do Convento. Casou três vezes: com Isadora Jesus e Silva, Teresa Vieira e Ana Bárbara de Sousa, só deste último casamento deixa descendentes. Entre 1771 e 1775 executou a famosa estátua equestre da Praça do Comércio, em Lisboa, a estátua de D. José. São também de sua autoria a estatuária da Basílica da Estrela, a estátua de D. Maria na Biblioteca Nacional, entre muitas outras.
Escultor régio, trabalhou a madeira, a pedra e o barro, ficando famosos os seus presépios de barro, nomeadamente os que se conservam na Basílica da Estrela. Deu aulas durante cerca de 50 anos. Joaquim Machado de Castro foi sobretudo um criador e o seu nome ocupa hoje um lugar de destaque na história da escultura portuguesa.
O Virtuoso Criador. Joaquim Machado de Castro (1731-1822) teve coordenação cientifica de Ana Duarte Rodrigues e Anísio Franco. Teve coordenação editorial de Ana de Castro Henriques e assistência técnica de Ana Filipa Sousa e Joaquim Caetano. Conta com textos de Alexandre Pais, António Filipe Pimentel, Teresa Leonor M. Vale, Miguel Faria, entre tantos outros especialistas. Teve design da FBA. A chancela editorial é da Imprensa Nacional, em parceria com o MNAA. Uma parceria agora reforçada por mais este excelente exemplo da dinamização entre instituições culturais e museológicas portuguesas que face às circunstâncias da pandemia do Covid-19 se mobilizam para continuar a servir os seus leitores e, claro, os seus visitantes.
Boas leituras!