Annabela Rita e Miguel Real assinam o número 139 da coleção «O Essencial sobre…», dedicado a Teolinda Gersão.
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O Essencial sobre Teolinda Gersão
Teolinda Gersão nasceu em Coimbra em 1940 e é, pela contínua reedição da sua obra, pelos abundantes prémios recebidos, pela transformação estilística que operou no tecido da língua, uma das melhores escritoras portuguesas contemporâneas. Estudou Germanística, Romanística e Anglística nas Universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim. Foi leitora de Português na Universidade Técnica de Berlim, assistente na Faculdade de Letras de Lisboa e depois professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura Alemã e Literatura Comparada.
A sua obra, iniciada em 1981 com O Silêncio, debruça-se tanto sobre a construção da identidade feminina como sobre o universo singular da mulher atual, bem como sobre um mundo tensional e desequilibrado, que a escrita, não comprometida, mas atenta, diligencia resgatar por via de uma escrita nova, em que consciência e realidade se cruzam e interpenetram. — In O Essencial sobre Teolinda Gersão
Autora de romances, Teolinda Gersão publicou também novelas, contos e coletâneas. Os seus livros estão traduzidos em 20 países. Entre outros prémios, recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, os Prémios de Ficção do Pen Clube, o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, o Prémio Fernando Namora e o Prémio Vergílio Ferreira.
Poucos escritores portugueses tratam tão delicadamente a língua portuguesa como Teolinda Gersão. Ou tão harmonicamente: Harmonia no registo escrito, constituído por parágrafos curtos e soltos que compõem o todo dos seus livros — um movimento inverso ao da prolixidade retórica e da continuidade lógica da trama diegética —, resultado de uma voluntária contenção narrativa que subtilmente deixa suspeitar o sentido sem de todo o explicar. Cada parágrafo deixa um rasto de significação que, colado e cruzado com os restantes, vai gradualmente formando a estrutura e o sentido do romance ou do conto. Harmonia no estilo em períodos brevíssimos, compondo blocos de textos que, ludicamente, em jeito de mosaico, ordenados em forma de puzzle, se vão organizando na mente do leitor, reconstruindo este a cronologia e a ordem estrutural da composição do romance ou do conto. — In O Essencial sobre Teolinda Gersão
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