A revista Granta em Língua Portuguesa tem vindo a afirmar-se como um espaço privilegiado de intercâmbio literário e linguístico entre os países lusófonos, permitindo aos leitores, por um lado, o acesso a textos de escritores relevantes, com profusa inclusão de textos inéditos, e, por outro lado, o de acompanhar as tendências e abordagens atuais do universo literário.
Esta revista literária semestral tem publicação simultânea em Portugal e no Brasil e é dirigida por Pedro Mexia e por Gustavo Pacheco. Conta com direção de imagem de Daniel Blaufuks. Os números da Granta são também exportados para Angola e Moçambique. Desde 2020 que a Imprensa Nacional se associa à Tinta-da-China para a edição da Granta, uma coedição que teve início com o n.º 5 da revista, dedicado ao tema da «Traição».
O tema «Sono/Sonho» serve de mote ao número que agora se apresenta, o n.º 7 da revista.
Tenho um sono excelente, gabava-se Freud, e sabemos mais ou menos o que isto significa; mas será que tinha também sonhos excelentes? Se a mente nunca dorme, então o sonho é o guardião do sono. Como é, aliás, o guardião da vida desperta. Mas o que é o sonho? Uma profecia? Um caos insignificante de estímulos e incongruências? Um conjunto de dramatizações e deslocamentos? Ou a vinda à superfície de desejos reprimidos?
Pedro Mexia in Granta em Língua Portuguesa 7
Sono e sonho são experiências universais, comuns a todos os seres humanos, e ao mesmo tempo intensamente individuais. A coexistência dessas duas dimensões fica mais evidente em certos momentos da história, como o que estamos vivendo agora. É um momento oportuno para pensar no que o sono e o sonho têm a nos dizer, e é disso que trata esta edição.
Gustavo Pacheco in Granta em Língua Portuguesa 7
Colaboraram neste número:
Rodolfo Fogwill, com «A grande janela dos sonhos»;
Sérgio Rodrigues, com «A caixeta cravejada»;
Claudia Andujar, com «Sonhos yanomami (2002-2004)»;
Cláudia R. Sampaio, com «Imitação da existência»;
John Giorno,com «Dormindo com Andy Warhol»;
Francisco Frazão, com «O espectador adormecido»;
Catarina Gomes, com «Sono activo»;
Catherine Lacey, com «Banco de igreja»;
Giovana Madalosso, com «Passageira»;
Justine Picardie, com «Se sonho que tenho você»;
A. L. Kennedy, com «Insónia»;
Jeferson Tenório, com «De onde eles vêm?»;
Ondjaki, com «A canoa vertical»;
Anna Della Subin, com «O futuro estava zzzzzzzz»;
Daniela Abade, com «Enquanto as deusas dormiam»;
Jorge Molder, com «After the lights»;
Ruth Franklin, com «Os sonhos da razão»;
Jules Montague, com «Possuído/Estado de espírito»;
Afonso Reis Cabral, com «Uma cura para o sonho»;
Jon Fosse, com «Sonho gravado na pedra».
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