“(…) Em consequência dos oficios que V. S. me dirigiu em 6 e 9 do corrente para de ordem de Sua Ex.ª o Ministro da Guerra se fazerem na Imprensa Nacional cinquenta e cinco Livros Mestres, mandei fazer o orlamento da despesa da composição, impressão, papel e encadernação dos ditos livros, a qual não baixará de 830.000 rs. – Ora as circunstâncias do Cofre desta Casa são do maior apuro, pelo que se devem cinco férias aos seus operários, e por isso não poderá começar a impressão dos livros sem que V. S. tenha a bondade de solicitar de Sua Ex.ª o Ministro da Guerra que por conta desta despesa de digne de mandar dar à Imprensa Nacional a quantia de 300.000 rs., que apenas recebidos irão para o fornecedor que há-de vender o papel para esta obra, sendo o resto de importância da mesma despesa de 830.000 rs. Pago em prestações regulares de 30 rs. Por semana, para pagamento dos compositores, impressores e mais operários.
Todas as vezes que se tem impresso o Livro Mestre na Imprensa Nacional assim se hã praticado enquanto ao pagamento. Na última edição de tais livros em 1843 deu-se logo no começo dos trabalhos em Agosto de 600 e em Outubro outros 600.000, pagando-se o resto em prestações (…) Aguardo pois a resolução do que deixo dito para que habilitado com os meios indispensáveis possa mandar proceder à feitura da obra com a urgencia que V. S. me reclama.

(…) em 20 de Setembro de 1851.

Ill.mo Sr. Tenente Coronel Fran[?] Dionezi de Almeida.

O Administrador Geral (nº24/2ºsemestre)