Conferência de Higino Borges de Menezes sobre a recém‑criada INCM.

  • Referência
    «'A Imprensa Nacional-Casa da Moeda como empresa pública' — tema duma conferência do Dr. Higino Borges de Meneses», Diário de Notícias, de 1 de março de 1973.
Assunto

Conferência de Higino Borges de Menezes sobre a recém-criada INCM e o âmbito da sua atuação como empresa pública.

Ficha

«’A Imprensa Nacional-Casa da Moeda como Empresa Pública’ foi o tema de uma conferência que o Dr. Higino Borges de Meneses, presidente do respetivo conselho de administração, proferiu, ontem, ao fim da tarde, na sede do Instituto Português de Ciências Administrativas.
[…]
Apresentado pelo Dr. António Pedrosa Pires de Lima, o conferencista começou por aludir ao decreto-lei que transformou a Imprensa Nacional em empresa pública, pormenorizando o seu articulado, após o que se referiu à evolução da empresa, focando os seus problemas e aludindo aos diversos diplomas que se relacionavam com ela.
Considerando o ano de 1970 como ‘o ano da arrancada’, referiu que a batalha para o aumento da produção já foi ganha, sublinhando que as alterações impostas visaram, sobretudo, ‘produzir mais e em melhores condições’.
Falando das diversas transformações operadas na empresa ao longo dos últimos anos, acentuou que as possibilidades são agora muito maiores. Entre outras, referiu preocupações de caráter cultural, tais como o acordo firmado com a Itália, as regalias e os estímulos que passaram a beneficiar os servidores da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, citando, a propósito, o Prémio Luís Derouet, a atribuir ao funcionário que tenha demonstrado, em cada ano, maior índice de competência, brio e dedicação, etc.
Após ter citado a criação das três direções de serviços, por que se divide o trabalho do pessoal da empresa depois da revisão de quadros, falou das medidas tomadas para a valorização dos seus servidores, tais como estágios e visitas a exposições no estrangeiro, etc., comentando, depois, a fusão com a Casa da Moeda que, acentuou, ‘veio abrir perspetivas extraordinárias’, após o que o aludiu pormenorizadamente à inauguração, no Rio de Janeiro, da Livraria Camões. […]»