Uma mulher e um homem conhecem-se há mais de dez anos. Amam-se, mas não estão juntos. As suas vidas não encaixam. Tentam então matar o amor. Porém, entre viagens, trabalho, contas por pagar, rendas, recordações, encontros e desencontros, o que sentem um pelo outro teima em voltar a despontar. Será que o mundo que criámos não contempla espaço nem tempo para o amor? É esta a premissa e o pano de fundo de Tentativas para Matar o Amor, uma peça que retrata uma relação que tem dificuldade em sobreviver à vida contemporânea.
Tentativas para Matar o Amor, de Marta Figueiredo, é uma coedição da Imprensa Nacional com a Sociedade Portuguesa de Autores, e foi a peça distinguida com o Grande Prémio de Teatro Português SPA/Teatro Aberto 2015. Em 2017 foi apresentada na Sala Vermelha do Teatro Aberto e também no Cine-Teatro Joaquim de Almeida, no Montijo, numa encenação de Levi Martins e Maria Mascarenhas.
«O texto surpreende pela liberdade formal e pela inventiva no tratamento do tema do amor na sociedade atual (…) Se é certo que uma sociedade só pode reinventar-se se souber reinventar o amor, incumbe aos artistas usarem o poder da palavra par agirem na sociedade.» — Jornal de Letras — Helena Simões
«Retrato de uma sociedade onde é mais importante produzir do que sentir.» — Jornal de Negócios — Wilson Ledo
«É a ideia que a encenação de Levi Martins e Maria Mascarenhas Martins quase dissecam (…), recorrendo a uma dinâmica articulação entre teatro, música (André Reis) e cinema (Eduardo Breda), através da qual mantêm viva a ideia central do original: ‘Será que o mundo que criámos não contempla espaço nem tempo para o amor.’» — Time Out — Rui Monteiro
«E, se o amor é ‘transbordar todas as regras ou convenções’, então, numa sociedade que valoriza a eficiência e a eficácia, torna-se imperativo tentar matá-lo.» — Revista Visão — Vânia Maia
Saiba mais detalhes sobre este título aqui: https://imprensanacional.pt/edicoes/tentativas-para-matar-o-amor/