Ouvir um audiolivro é ler de uma forma diferente. Também é uma forma de resgatar parte da tradição da literatura oral, desde as histórias da Antiguidade às adaptações radiofónicas de romances ou de peças teatrais. Além disso, garante o acesso à literatura a pessoas com deficiências visuais.
Em 2020, a Imprensa Nacional, cumprindo a sua missão de serviço público, inaugurou uma coleção de audiolivros de grandes clássicos da literatura portuguesa. A coleção foi crescendo e já estão disponíveis no site da editora pública (imprensanacional.pt) e nas principais plataformas de streaming, de forma totalmente gratuita, oito audiolivros: Mensagem, de Fernando Pessoa (leitura de Luísa Fidalgo), Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco (leitura de António Fonseca), O Mandarim, de Eça de Queirós (leitura de Liliana Leite), Obras Poéticas, de Marquesa de Alorna (leitura de Ana Catarina Afonso), História de Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro (leitura de Cláudia Andrade), Húmus, de Raúl Brandão (leitura de Cláudia Maciel), Clepsidra, de Camilo Pessanha (leitura de Pedro Lamares), e Cânticos do Realismo. O Livro de Cesário Verde, de Cesário Verde (leitura de Rita Durão).
Todas estas leituras têm por base os textos publicados pela Imprensa Nacional.