Alexandre Sarrazola nasceu em Coimbra, em 1970, e vive em Lisboa desde 1975. É licenciado em Arqueologia e pós-graduado em Direito do Património. Com formação posterior em Argumento Cinematográfico e Teatro, foi também locutor de rádio. Trabalha desde 1996 na área do Património Cultural e é colunista da patrimonio.pt desde 2018.
É autor dos livros de poesia Thaumatrope (Averno, 2007), View-Master (Língua Morta, 2013), Fade Out (Imprensa Nacional, 2016; menção honrosa do Prémio Vasco Graça Moura), Afluentes de Adobe (com Diniz Conefrey e Maria João Worm, Quarto de Jade, 2018) e MACH (Mazu Press, 2020). Como ficcionista publicou Neófitos (Averno, 2014), Um Quarto na Pensão Beziehungswahn (Homem do Saco, 2014), Kinderszenen (Companhia das Ilhas, 2015), Tales For a Mermaid Queen (Hierro Lopes Ed.), Smalloch (Companhia das Ilhas, 2018), Triq Gatto Murina (Companhia das Ilhas, 2018) e Dilmun (Mazu Press, 2019).
Colaborou com a RDP-Antena 2 em teatro radiofónico com a companhia Entrées de Jeux–Usina e com o Teatro Nacional de São João.
Publicou as peças Domingo (moscaMorta, 2012) e Retratinho de Guerra Junqueiro (moscaMorta, 2013) e adaptou para o palco O Som e a Fúria, de William Faulkner (teatromosca, 2015-2019).
Alexandre Sarrazola é artista plástico, tendo exibido as exposições individuais «Barely Legal Portraits» (Lx Factory–LerDevagar, 2020), «Childhood is a Notion of Geography» (Mundo Património/patrimonio.pt, 2020) e «SCAPELANDS» (com Guida Casella, Lx Factory–LerDevagar, 2021).
Overdrive (chancela Imprensa Nacional) é o seu mais recente título e reúne, num volume, o quinteto Thaumatrope, View-Master, Fade Out, MACH e Mustang, sendo este último livro inédito.