” (…) Achando-se determinado por Portaria do Ministério da Fazenda, dirigido ao Director da Alfândega Grande de Lisboa, em 12 de Janeiro do ano próximo passado, que os direitos das machinas e outros utensílios para uso da Imprensa Nacional, vindos de França, fossem de cem réis por quintal, e que a importância destes direitos deveria ser lançada em conta do Ministério do Reino; e tendo o seu [?] Director dirigido a esta Repartição o oficio de que remeto a inclusa cópia, pedindo que se solicitasse do Ministério ro Reino a expedição do competente Avso de Crédito de 49.740 réis, importância dos direitos daqueles objectos que ainda se deviam à Alfândega de Lisboa, para ficar salva a responsabilidade do meu infeliz irmão, meu antecessor, e fechada a conta com a Imprensa Nacional; não se deu parte a V. Ex.ª da reclamação do Director da Alfandega, em consequência da grave e prolongada moléstia do meu irmão, que por muito tempo paralisou a gerência dos negócios desta Casa: o mesmo Director porém escreveu-me a muito obrigante carta inclusa lembrando a necessidade de ultimar este negócio. Nestes termos pois vou rogar a V. Ex.ª que pela benevolência com que se tem dignado de proteger este Estabelecimento, e atendendo ao alcance em que ela se acha, se sirva de ordenar que se requisite ao Tesouro o Aviso de Crédito pela referida quantia (…) para pagamento da Alfândefa, que há tanto tempo está por indemnizar desta importância (…) Lisboa tc. 8 de Março de 1845 = Ill.mo e Ex.mo Snr. António Bernardo da Costa Cabral. = O Administrador Geral Firmo Augusto Pereira Marecos” (pp. 104-105)