Já reparaste que Portugal inteiro está coberto de quadradinhos (azuis, brancos, na verdade de várias cores)? A esses quadradinhos chamamos azulejos, uma pequena pedra colorida que já faz parte da nossa História há muitos, mas mesmo muitos séculos.
Talvez já estejas a pensar na origem da palavra «azulejo», e se calhar até já estás a pensar que azulejo vem da cor azul… Não, nada disso! Azulejo vem de uma palavra árabe, azzelij, que significa «pequena pedra polida».
Em Portugal, há azulejos por toda a parte, a questão é saber vê-los. Tu sabes? E sabes de que estilo são, como foram feitos, a que época e a que lugar pertencem?
Desde o tempo em que o povo árabe chegou à Península Ibérica, passando pelo tempo dos Descobrimentos, pela época do Iluminismo e até há bem pouco tempo (pela mão de artistas, Almada Negreiros, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Rolando Sá Nogueira, Querubim Lapa, Carlos Botelho, Maria Keil ou Manuel Cargaleiro) a arte do azulejo nunca deixou de ser trabalhada e apreciada.
D. Fuas, uma Figura de Convite (nome dado às personagens que ficavam à porta dos palácios e das casas nobres para dar as boas-vindas aos convidados) é um velho e simpático fidalgo português, que te vai guiar pelo novo livro da Imprensa Nacional: Azulejos. Uma História aos Quadradinhos, um livro que te vai levar numa viagem por palácios e por quintas, por igrejas e conventos, pelas estações de comboios, pelos edifícios das cidades, pelos vários e muitos lugares onde existem azulejos portugueses.
Azulejos. Uma História aos Quadradinhos, tem texto de António Araújo, ilustrações de Filipe Abranches, edição da Imprensa Nacional e design e direção de arte da Pato Lógico. Está publicado na coleção «Museu Casa da Moeda», uma coleção dedicada a moedas comemorativas, que tem por objetivo aproximar o público infantojuvenil da numismática, através de livros que abordam temas relacionados com a história, a geografia, a ciência e a natureza.