Findo o prazo de receção das candidaturas à 4.ª edição do Prémio INCM/Eugénio Lisboa, a 28 de setembro, a Imprensa Nacional recebeu quase meia centena de trabalhos concorrentes , um número recorde em ano de pandemia e que reflete um efetivo crescimento deste importante galardão para a Língua Portuguesa, sinalizando também um proeminente interesse dos moçambicanos (ou cidadãos a residir em Moçambique há pelo menos 10 anos) no que à prosa literária diz respeito. De notar que na edição anterior, em 2019, foram rececionadas 12 candidaturas.
O Prémio INCM/Eugénio Lisboa foi criado, em 2017, pela Imprensa Nacional, dando corpo à sua missão de promoção e preservação da língua portuguesa e tendo em consideração a relevância de Eugénio Lisboa, enquanto cidadão e homem de cultura nascido em Moçambique. O concurso premeia trabalhos inéditos de grande qualidade no domínio da prosa literária e, além de uma componente pecuniária, no valor de 5000 euros, contempla igualmente a publicação das obras distinguidas em cada edição.
O júri é composto por Mbate Pedro, que o preside, Sara Laisse e a editora Paula Mendes, da Imprensa Nacional.
De recordar que Mundo Grave, de Pedro Pereira Lopes, Saga d’Ouro, de Aurélio Furdela, e A Ilha dos Mulatos, de Sérgio Simão Raimundo, foram os vencedores das edições anteriores.
O Prémio INCM/Eugénio Lisboa já atribuiu também várias menções honrosas: Bebi do Zambeze, de António Manna, Sonhos Manchados, Sonhos Vividos, de Agnaldo Bata, O homem que vivia fugindo de si, de Japone Matias Loudel Caetano Agostinho, e ainda O amor que há em ti, de Néusia de Larsane Abílio Pelembe.
O vencedor da concorrida edição deste ano deverá ser conhecido a 30 de novembro de 2020.