Compositor e pianista virtuoso, um intérprete excecional de Bach e Beethoven, José Viana da Mota nasceu em São Tomé em 1868 e faleceu em Lisboa 80 anos depois, em 1948. Foi no Salão da Trindade, em Lisboa, que deu o seu primeiro concerto, em 1881. Depois de terminar o curso no Conservatório Nacional parte para Berlim, onde estuda no Conservatório Scharwenka. Recebeu lições de Franz Liszt e de Bülow. Com o dealbar da Primeira Grande Guerra torna-se professor de piano no Conservatório de Genebra. Em 1917 volta para Lisboa onde assumiu, pouco depois, a direção do Conservatório Nacional. Viana da Mota foi também um dos pedagogos mais solicitados do seu tempo. Compôs música sinfónica e coral-sinfónica, como a famosa Sinfonia à Pátria, e também música de câmara, piano e coral. Publicou entre outros estudos Vida de Liszt e Música e Músicos Alemães.
«José Viana da Mota foi não só um dos maiores pianistas do seu tempo, como também um dos maiores artistas portugueses de que há memória, feitos que, por si só, lhe garantem um lugar cimeiro no Pártenon da arte Ocidental», escreve Bruno Caseirão no mais recente título da coleção «O Essencial Sobre…», dedicado a esta figura cimeira da música em Portugal.
A partir de hoje O Essencial sobre Viana da Mota fica disponível para leitura e descarga gratuitas no site da Imprensa Nacional (www.imprensanacional.pt).
Descarregue aqui O Essencial sobre Viana da Mota, de autoria de Bruno Caseirão.
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