Guerra Junqueiro foi uma importante voz para o Portugal republicano. Nasceu a 15 de setembro de 1850 em Freixo de Espada à Cinta (Bragança) e morreu em Lisboa, a 7 de julho de 1923. Foi um dos poetas mais populares do seu tempo e muito contribuiu, com os seus escritos, para a Proclamação da República Portuguesa, a 5 de outubro de 1910.
Guerra Junqueiro cursou Direito na Faculdade de Coimbra, onde privou com João Penha e Gonçalves Crespo. Estreou-se nas letras com Duas Páginas dos Catorze Anos, em 1864. Seguiram-lhe Vozes sem Eco, em 1867, e Baptismo de Amor, em 1868, A Morte de D. João, 1874, livro pelo qual se tornou conhecido, Musa em Férias, 1880, Velhice do Padre Eterno, 1885, Os Simples, 1892, Finis Patriae, 1890, Pátria, 1896 (onde ataca a dinastia de Bragança), Oração ao Pão, 1903, e Oração à Luz, 1904. Em 1920 publicaria, por fim, Poesias Dispersas.
Abílio Manuel de Guerra Junqueiro foi também secretário-geral do governo civil de Angra do Heroísmo e de Viana do Castelo, cidade onde veio a casar. Entre 1878 e 1891 militou pelo Partido Progessista. Pouco depois acabou por aderir ao Partido Republicano. Depois da Implantação da República, foi ministro de Portugal na Suíça.
Conheça a vida e a obra de Guerra Junqueiro em O Essencial sobre Guerra Junqueiro, de António Cândido Franco. Este título foi publicado em março de 2001 e está agora disponível para leitura e descarga gratuitas.
O Essencial sobre Guerra Junqueiro, de António Cândido Franco