O novo título da coleção Pessoana, série Ensaios, reúne ensaios publicados, desde 1993, em livros e revistas nacionais e internacionais e textos de conferências pronunciadas em diversas universidades. Fernando Pessoa: o Ser Verbal, de Dionísio Vila Maior, pretende ser um contributo para a aclaração e o fortalecimento das leituras sobre problemáticas centrais da produção pessoana, com os benefícios identitários que, de forma acrescida, isso acarreta. E se, nos tempos contemporâneos, a crise das Humanidades se amaneirou (esperemos que de forma transitória), contribuindo em muito para algum esvaecimento identitário, então a consolidação de uma memória é essencial. Conta com um prefácio intitulado «Um ensaísta polifónico», por Arnaldo Saraiva.
O «ser verbal» é afinal também um «ser vocal», plurivocal. Génio e mito, como o lembra o último capítulo do livro. O filho de um crítico musical deixou-nos uma música superior, que o professor de literatura e diretor artístico Dionísio Vila Maior vem polifonicamente analisando e promovendo há quase três décadas. Hoje, podemos com razão considerá-lo um dos mais reputados sucessores de pessoanos ilustres como — para citar só meia dúzia — Adolfo Casais Monteiro, João Gaspar Simões, Jorge de Sena, Maria Aliete Galhoz, António Quadros e Eduardo Lourenço… in Prefácio
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