Designer gráfica e de comunicação, Alda Rosa protagoniza o novo título da Coleção D.
Promotora ativa do Design em Portugal, Alda Rosa nasceu em Braga, em 1936, tendo vivido a infância e a adolescência entre Viana do Castelo e o Porto. Fixou-se depois com a família em Lisboa, onde fez o primeiro ciclo do curso de Pintura, na Escola Superior de Belas-Artes, entre 1953 e 1957. Mais tarde, em 1967, concluiu o ciclo especial de Pintura, iniciado em 1963.
Num contexto, segundo refere Vasco Rosa, marcado pelo «movimento de renovação da arte religiosa e pelos chamados católicos progressistas» (p.119), assinou grafismos na revista Presença, da Juventude Universitária Católica Feminina. A sua experiência profissional passou pelo ensino, o desenho de capas de livros e ainda pelo desenho, no atelier de Manuel Lapa, de cenários e figurinos para a Companhia Nacional de Bailado. Ainda neste domínio, também escolheu o guarda-roupa do filme Os Verdes Anos. Numa outra colaboração com os arquitetos Duarte Nuno Simões e José Santa-Rita, iniciou a sua aproximação ao design de mobiliário e gráfico (Vasco Rosa, p.119), altura em que integrou a criação do Núcleo de Design do Instituto Nacional de Investigação Industrial. Foi ainda bolseira Gulbenkian, em 1967, para estudar Design gráfico em Londres.
Com prefácio do designer e professor Francisco Providência, ensaio de Paulo Henriques e biografia de Vasco Rosa, o volume reúne cinco décadas da obra de Alda Rosa, compreendendo logótipos, cartazes, folhetos, livros e revistas, incluindo ainda textos que publicou em Design Industrial, em 1984.
D17 é «uma história em três atos» que acompanha o percurso de Alda Rosa por «três grandes fases de produção e diferentes especificidades de linguagem»: conhecer, representar e produzir (Francisco Providência, pp.5-6).
Uma história a descobrir.
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