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Nos oito anos depois do desaparecimento do vulto Saramago

Publicado a 18 Jun, 2018 - 14:01
GVP Livros

Nasceu no Ribatejo, em Azinhaga, uma pequena povoação da Golegã, a 16 de novembro de 1922 e morreu no meio no Oceano, onde desaguam todos os rios, em Lanzarote, a ilha mais oriental do arquipélago das Canárias, feita de vulcões adormecidos e rios de lava. Era o dia 18 de junho de 2010. Há oito anos precisos. Poucos poderiam adivinhar que o menino José, neto de analfabetos — circunstância comum num Portugal pobre e rural do início do século XX — seria um dos maiores e, talvez, um dos  mais polémicos escritores portugueses da nossa história recente — e o único a receber o Nobel da Literatura, o mais alto galardão no que às Letras diz respeito. A infância difícil, essa, José Saramago recordou-a num livro autobiográfico, intitulado As Pequenas Memórias.

Publicou romances, crónicas, peças de teatro, poesia, diários e memórias. Hoje tem uma Fundação em seu nome em pleno coração lisboeta, casa de artes e de cultura e também espaço de memórias e de afetos: A Fundação José Saramago.

Por ser um grande português a coleção «Grandes Vidas Portuguesas» dedicou-lhe um volume José Saramago — Homem — Rio que conta com o texto de Inês Fonseca Santos e ilustrações de João Maia Pinto. No dia em que se assinalam os oito anos do seu desaparecimento, deixamos aqui um pequeno excerto desse livro. Porque a memória também é feita de pequenos excertos.

Ao contrário de um rio, um escritor tem muitas margens. De um rio, sabemos onde nasce e onde desagua; a um rio, conhecemos a margem direita e a margem esquerda. Já um escritor tem tantas margens quantas as palavras que existem — as que ele mesmo escreve e as que, antes dele, outros escreveram. Para além disso, um escritor nasce várias vezes ao longo da vida (há até uns que nascem várias vezes ao longo de um só dia): sempre que encosta a caneta ou o lápis ao papel, sempre que empurra com os dedos as teclas da máquina de escrever ou do computador, o escritor está a encontrar-se com o mundo pela primeira vez. A sua primeira vez — que, à centésima vez, à milésima vez, é uma primeira vez (não se espantem: é sabido que os escritores trocam as voltas aos números, que os usam a seu bel-prazer…). Quanto ao lugar onde desagua, onde termina, toda a gente sabe que um escritor só morre quando desaparece o seu último leitor. Por isso, não faz muito sentido dizer-vos:

«José Saramago, escritor português, Prémio Nobel da Literatura em 1998, nasceu na aldeia da Azinhaga, no Ribatejo, a 16 de novembro de 1922 e morreu a 18 de junho de 2010, na ilha espanhola de Lanzarote, onde passou grande parte dos últimos 18 anos da sua vida. Entre o seu nascimento e a sua morte, foi serralheiro mecânico, desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, crítico, tradutor, editor e jornalista. Escreveu e publicou dezenas de livros, traduzidos em todo o mundo: romances, crónicas, diários, poemas, peças de teatro, contos, ensaios…»

Apesar de ser verdade, isso faz parte do vivido e, para se falar de um escritor como José Saramago, tem de se somar à realidade o imaginário. Somar e, em certas ocasiões, aquelas em que o escritor desconhece em absoluto as fronteiras do mundo que está a inventar, quando encosta a caneta ou o lápis ao papel, ou quando empurra com os dedos as teclas da máquina de escrever ou do computador, multiplicar a realidade pelo imaginário. Saramago achava que «o vivido podia ser imaginado e vice-versa». Ou seja, Saramago sabia que, se um escritor abrisse os braços, se os estendesse muito, muito, muito bem para os lados, um braço para a esquerda, outro braço para a direita, conseguia alcançar todas as margens do rio. (…)

 

in José Saramago — Homem — Rio
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