Mário Cláudio nasceu no Porto em 1941. Nesta cidade efetuou estudos secundários. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, veio a diplomar‑se mais tarde com o curso de Biblioteconomia e Ciências Documentais, da Faculdade de Letras da mesma Universidade. Como bolseiro do Instituto Nacional de Investigação Científica, frequentou a Universidade de Londres (University College), onde se pós‑graduou como Master of Arts in Library and Information Studies.
É professor do ensino superior e autor de inúmeros artigos publicados na imprensa, nacional e estrangeira, palestras e conferências sobre temas literários ou conotados com a literatura.
As suas obras estão traduzidas em inglês, castelhano, francês, italiano, alemão, húngaro, checo e croata, das quais se destacam Amadeo (Trilogia da Mão), Guilhermina (Trilogia da Mão), Rosa (Trilogia da Mão), A Quinta das Virtudes, Tocata para Dois Clarins, As Batalhas do Caia, O Pórtico da Glória, Peregrinação de Barnabé das Índias, Ursamaior, Oríon, Gémeos, Camilo Broca, Boa noite, senhor Soares, Tiago Veiga, uma biografia, Retrato de Rapaz, O Fotógrafo e a Rapariga, Tríptico da Salvação.
Mário Cláudio recebeu, entre outros, os seguintes prémios: Grande Prémio de Romance e Novela, da APE, Prémio Eça de Queirós, Grande Prémio de Crónica, da APE, Prémio Vergílio Ferreira, Prémio Fernando Namora, Prémio Pessoa pelo conjunto da sua obra (2004), Grande Prémio de Romance e Novela, da APE (2015). É titular de várias condecorações nacionais e estrangeiras.
Em 2020 a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) propôs à Academia Sueca o nome de Mário Cláudio para Prémio Nobel da Literatura, destacando a «riqueza e diversidade» da sua obra como uma das «mais marcantes» da literatura portuguesa,
Em 2021, Mário Cláudio publicou na Imprensa Nacional o título Doze Retratos Portugueses.