Numa linha iniciada há já vários anos, uma das palavras-chave da Imprensa Nacional é «parceria». Acreditamos que a criação de parcerias para a disseminação das artes e da cultura é um requisito que a história, o presente e o futuro impõem.
Neste sentido, a existência de um protocolo com a Direção-Geral do Património Cultural tem vindo a assegurar, ao longo dos últimos anos, a edição de catálogos de exposições e outras obras dos principais museus, palácios e teatros nacionais.
O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) é um parceiro por excelência da Imprensa Nacional, um parceiro ao serviço da sociedade, que adquire, conserva e expõe um acervo de exceção para o país e para o mundo. Saliente-se que o MNAA é o museu que integra o maior número de obras classificadas como Tesouros Nacionais, o que o torna num representante maior do património cultural e artístico português.
Porque acreditamos sinceramente que a cultura e as artes são necessidades imprescindíveis em todos os momentos da vida dos cidadãos e dos seus países, mesmo nos mais constrangedores, a Imprensa Nacional e o MNAA, enquanto operadores públicos, com missões estatutárias muito definidas, decidiram unir-se num projeto sem precedentes, neste momento de emergência causado pela pandemia do COVID 19 e em que grande parte da população portuguesa está, e estará nos próximos tempos, em isolamento social. Esse projeto consiste na disponibilização online e gratuita dos catálogos das principais exposições patentes no museu, ou seja, a disponibilização de obras fundamentais da Cultura Portuguesa.
A Imprensa Nacional e o MNAA orgulham-se de conseguir poder oferecer obras de grande qualidade académica e científica, de inegável interesse, nos seus sítios de Internet, numa medida que pretende fazer face ao isolamento e, ao mesmo tempo, incentivar ao conhecimento de um património único. Um património que nos une (e reúne) a todos.
Hoje fica disponível o catálogo Obras em Reserva — O Museu que não se vê.
Recorde-se que a exposição «Obras em Reserva — O museu que não se vê», esteve patente no MNAA entre 18 de maio e 25 de setembro de 2016 e trouxe à área expositiva do museu mais de 300 peças, que apesar de desconhecidas da grande maioria do público, são inquestionavelmente merecedoras de apreço, como muito bem se percebe dos textos deste catálogo, que agora fica integralmente disponível em www.incm.pt.
SOBRE O CATÁLOGO:
Obras em Reserva — O museu que não se vê
Coordenação científica de António Filipe Pimentel, Anísio Franco, José Alberto Seabra Carvalho.
Textos de António Filipe Pimentel, Alexandra Gomes Markl, Ana Kol, Anísio Franco, Celina Bastos, Joaquim Oliveira Caetano, José Alberto Seabra Carvalho, Luís Montalvão (LM), Luísa Penalva, Maria da Conceição Borges de Sousa, Maria João Vilhena de Carvalho, Miguel Soromenho e Rui André Alves Trindade.
Edição da Imprensa Nacional-Casa da Moeda/Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, 2015, 200 pp.