Detalhes de documento

  • Arquivo
    INCM/Arquivo Histórico da Imprensa Nacional
  • Cota
    Liv. N. 199
  • Tipo de documento
    Termo
  • De:
  • Para:
Transcrição

“Aos vinte e um dias do mês de Abril de mil oitocentos e vinte e um anos na Casa das conferências da Administração Geral desta Imprensa Nacional, estando presentes o Administrador Geral Joaquim António Xavier Anes da Costa, o Tesoureiro do Cofre Luís Torcato de Lemos e Figueiredo, e o Contador Fiscal Escrivão da Receita e Despesa Francisco de Paula Ferreira, todos três clavinculários do dito Confre, para se pagarem as folhas das férias vencidas no dito dia; depois de pagas as dtas folhas, e lançadas em despesa no livro da Caixa, disse o Contador Escrivão da Rceira e Despesa que se fazia necessária uma conferência no dito cofre, para se conhecer se neles existia o Dinheiro que constasse do livro da caixa: e sendo chamado o oficial maior da Contadoria José Maria Tavares para examinar o dito Livro, e ver o saldo em Dinheiro que no referido Cofre devia haver; achou que devia existir a quantia de sete contos setenta e nove mil setecentos sessenta e dois reis nas seguintes espécies de moedas: a saber, cinco contos novecentos oitente e oito mil setecentos sessenta e dois reis em moeda metálica, e um conto noventa e um mil reis em papel moeda; e passando o sobredito Tesoureiro a contar o existente no Cofre, achou certo existir a dita quantia de sete contos setenta e nove mil setecentos sessenta e dois reis, nas espécies de moeda acima mencionadas; cuja quantia pertece às seguintes Repartições = ao pagamento dos Prédios de Alenquer um cento trezentos e cinquenta e nove mil vinte e sei reis = Ao Colégio dos Nobres pela venda dos livros de sua doação que esta Imprensa Nacional administra dois contos seiscentos setenta e quatro mil e quarenta reis = e a esta dita Imprensa Nacional e Fábrica de Cartas três contos e quarenta e seis mil seiscentos noventa e seis reis: E para constar ter-se achado certo, e sem falta alguma o saldo que constava do livro da Caixa, se fez o presente Termo que todos assinámos no dia e era ut supra (…)” (p. 35 v.-36)