“(…) Avaliando devidamente as circunstâncias não tenho pedido a dispensa de empregado algum desta Casa, que tem praça nos Batalhões Nacionais; mas que uma série de inconvenientes e de transtornos par ao serviço me delibera a pedir a dispensa de alguns, cujo mister nesta Casa se não pode suprir.
Ordenou-me V. E. esta manhã que fizesse imprimir imediatamente um suplemento ao Diário do Governo, e quando eu passei a dar as necessárias ordens para este fim participou-me o dondutor da Máquina a Vapor e o fogueiro da mesma que iam entrar de guarda. Mandei que fossem por a Maquina em estado de funcionar, tomando sobre mim a responsabilidade de eles faltarem aquele serviço militar. Vou pois rogar a V. E. que se digne de mandar isentar do serviço dos Batalhões os individuos constantes da relação inclusa, como absolutamente indispensáveis nesta Casa.
Quarenta e três são os empregados da Imprensa Nacional que tem praça nos Batalhões Nacionais, e eu só peço a dispensa da quatra parte deste número, por que não é possível substituí-los. Na última crise[?] de revolta por que passamos foram dispensados vinte e um. Espero pois que V. E. defira ao que peço, para não parar o andamento do serviço desta Casa.
(…) 14 de Abril de 1851.

Ill.mo e E.mo Sr. Conde de Tomar. Ministro e Secretario de Estado dos Negócios do Reino.

O Administrador Geral
F.” (nº 30)