“(…) Tendo-se expedido pelo Ministério do Reino em 3 de Dezembro de 1841 uma circular a todas as Repartições dependentes do mesmo Ministério, recomendando-lhes que mandassem imprimir e litografar na Imprensa Nacional todos os documentos de que carecessem para o seu expediente, expedindo-se na mesma data oficio circular os diferentes Ministérios com identico fim, o que teve lugar em consequência da representação que sobre este este objecto dirigiu a esse Ministério o meu irmão, meu antecessor; e constanto-me que o efeito destas providências tem afrouxado, do que se há seguido a diminuição dos trabalho desta Casa, com grave lesão dos seus interesses; vou por isso rogar a V. E. que se digne de ordenar a repetição daquelas providências, reclamadas pelas razões que se apontam na dita representação do meu antecessor, em certeza de que em nenhuma oficina tipográfica ou litográfica do país se fazem os impressos com mais nitidez, prontidão, e economia do que na Imprensa Nacional, que além destas qualidades tem, a circuntante atendível, de ser um Estabelecimento do Governo.*

(…) 19 de Novembro de 1849.

Ill.mo e Ex.mo Sr. Conde de Tomar.
Presidente do Conselho, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino.

O Administrador Geral
F. A. P. M.

*Entre as autoridades a quem V. E. der as suas ordens a este respeito peço que se incluam os Governadores Civis: certificando-os de que a Imprensa Nacional se prontifica a satisfazer as suas requisições de impressos, bem como a sua exacta e segura remessa.”

(documento 367 – Numeração atribuída aos documentos resultam de contagem nossa, uma vez que estes só estão numerados até ao 296)