“(…) Acha-se esta Repartição encarregade de fazer uma tão grande soma de impressos para o Tesouro Público, que para poder preenchê-la se viu obrigada a comprar um Prelo Cilindrico, que com todas as despesas lhe ficará custando perto 1:000.000 réis, e só o papel para os ditos impressos deve importar em mais de 8:000.000 réis. Com a aquisição da nova machina está vencida uma grande parte das dificuldades materiais; mas as que restam só poderão vencer-se se este Estabelecimento for semanalmente habilitado para fazer face às muitas despesas que este objecto exige. Os fornecedores de Papel só o entregam às porções, e exigem que se lhes paguem umas à proporção, que se vão recebendo as outras. Nesta circunstâncias , segundo o cálculo, que mandei fazer, e que decerto não é exagerado, é impossível que a Imprensa Nacional satisfaça ao que lhe está incumbido e recomendado com a maior urgência se V. Ex.ª se não dignar mandar-lhe dar pelo menos 600.000 réis cada semana, servindo-se igualmente ordenar que se lhe paguem com a brevidade possível as Contas mensais relativas a outros objectos, que não pertencem à requisição dos modelos que o Tesouro Público pede. Queira V. Ex.ª ter a bondade de tomar este objecto em consideração, e dar-me quanto antes as seuas ordens a este respeito para meu governo no desempenho deste serviço. (…) Lisboa etc.ª 25 de Fevereiro de 1843. Ill.mo e Ex.mo Snr. Barão do Tojal. – O Administrador Geral J.F.P. Marecos” (pp. 80-80 v.)