Ficha
«Não fossem as edições da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e nada de relevante se assinalaria na atividade editorial. Saíram, é certo, algumas obras importantes – como é da tradição mais no terreno da poesia (Eugénio de Andrade, António Ramos Rosa, Mário Cláudio, foram alguns dos autores, além de Herberto Helder, edição privada) no que no da ficção – a crise da edição manteve-se. E houve o caso das duas edições de “A Tragédia da Rua das Flores”. Mas globalmente, a novidade partiu da Imprensa Nacional, que da “Lírica” de Camões às “Obras Completas” de Eugénio de Andrade passando por textos “esquecidos” (“Reflexões sobre a Vaidade dos Homens e Carta sobre Fortuna” de Matias Aires é exemplo recente) começou a delinear uma “Biblioteca de Autores Portugueses” destinada a ser uma indispensável consulta.»