Ficha
«A Imprensa Nacional e a Casa da Moeda, agora associadas numa só empresa, são sobretudo conhecidas do público pelo facto de a primeira “vender” o “Diário da República” e os impressos oficiais e a segunda “fabricar” moeda.
No entanto, a Imprensa Nacional tem também desenvolvido, ao longo dos anos, uma atividade editorial de certo fôlego. Segundo um responsável da IN-CM, o Dr. Farinha de Carvalho, essa atividade tem pecado porém, por falta de uma linha de continuidade lógica (as publicações surgem esporadicamente) e, também, por se dirigirem apenas a camadas restritas de púbico. A atual administração está, por isso, empenhada em imprimir uma nova dinâmica à empresa, partindo do princípio de que “a cultura não pode ser pertença de alguns”.
Por outro lado, e segundo Farinha de Carvalho, o museu de numismática [sic] e o repositório medalhístico da Casa da Moeda constituem “uma riqueza cultural imensa”.
De salientar, ainda, que a IN-CM aproveita a sua presença na Filgráfica/Fileme para lançar um conjunto de obras sobre Camões “que o público mal conhece” integradas nas comemorações do quadricentenário da morte do Poeta. […]»