Abertura do balneário e do refeitório.

  • Referência
    «A República e as classes trabalhadoras — Na Imprensa Nacional de Lisboa começaram ontem funcionando o refeitório e o balneário», O Mundo, n.º 4608, de 6 de julho de 1913, p. 3.
Assunto

Entrada em funcionamento do balneário e do refeitório no edifício da Imprensa Nacional.

Ficha

«[…] Por toda a parte, felizmente, se vai acentuando com a consolidação do regime o previsto rejuvenescimento da pátria. A Imprensa Nacional de Lisboa, que tem procurado acompanhar esse movimento, a dentro do limite das suas forças, tornou ontem efetivos dois melhoramentos importantes para o seu pessoal: a abertura de um refeitório e de um balneário. A inauguração foi simples modesta, sem alardes […]»
«O refeitório está instalado numa ampla sala, comportando 12 mesas em ferro e mármore com lugares para 144 indivíduos, e é dotada com 12 fornalhas a gás, esterilizador para água, lavatórios, etc. O pavimento é todo revestido a mosaico, as paredes a azulejo branco e o teto pintado a Ripolin branco. O balneário, obedecendo também aos modernos preceitos indicados para casas dessa natureza, contém seis cabines, duas das quais para banhos de aspersão e quatro para banhos de imersão. Para os efeitos da contribuição para esses banhos, cujo produto reverte a favor da caixa de reformas, e socorro na doença do pessoal da mesma Imprensa, há duas classes: uma constituída pelos aprendizes, operárias e artistas do sexo feminino, serventes e distribuidores do Diário do Governo e a outra pelos restantes funcionários e artistas. Ambas as instalações, ontem franqueadas, produziram a melhor impressão, quer no pessoal, quer nos visitantes.»