«O Príncipe Regente Nosso Senhor, conformando-se com a Representação que V. Mce. me dirigiu em 12 do corrente, que remeto inclusa, sobre as gratificações que devem dar-se às pessoas nela contidas; Há por bem ordenar que sejam remunerados segundo a letra da mesma Representação, por uma vez somente que não sirva de exemplo: = O que participo a V. Mce. para que assim o faça executar. = Deus Guarde a V. Mce. Palácio do Governo em 14 de Junho de 1811. = Conde do Redondo = Sr. Joaquim António Xavier Anes da Costa
[…]

Representação de que acima se faz menção
Il.mo e Ex.mo Sr. = Não posso deixar de pôr na presença de V. Ex.ª a precisão que há de se gratificarem os trabalhos extraordinários de alguns oficiais desta repartição, na maneira seguinte:
Ao contador, pelo trabalho do arranjo dos mapas, que há pouco entreguei a V. Ex.ª; noventa e seis mil réis.
Ao primeiro escriturário, atendendo a ter largado pelo Serviço da Impressão Régia a quantia de 240$0000 réis, que lhe dava pelas tardes um particular, que não cessa de rogar para que torne para o seu escritório, por estes seis meses vencidos pelo S. João, cento e vinte mil réis.
Ao segundo ajudante da administração Francisco José Gomes Ribeiro, pelo imenso trabalho e prisão que tem tido, há cinco anos, sem a mínima remuneração, setenta e dois mil réis.
Ao fiel da Fábrica das Cartas, por iguais motivos, quarenta e oito mil réis.
É o que na minha consciência entendo que deve dar-se destes zelosos empregados, para que animando-os, vejam que os seus serviços merecem a consideração de V. Ex.ª, que ordenará o que for servido.
[…] Impressão Regia em 12 de Junho de 1811. = Ill.mo e Ex.mo Snr. Conde do Redondo […] Joaquim António Xavier Anes da Costa.»