Gil Vicente, uma das pedras angulares do cânone literário ibérico, para muitos o «pai do teatro português», foi um homem enraizado no seu tempo, como atesta tudo o que escreveu. No entanto, cinco séculos depois a sua obra continua a suscitar interesse e debate: no ensino, nos palcos e, claro, nas edições. Nasceu presumivelmente em 1465, tendo vindo a falecer em 1536, ao que tudo aponta na cidade de Évora. Homem de muitos talentos acredita-se que tenha sido mestre da balança da Casa da Moeda e membro do conselho da cidade de Lisboa.
Gil Vicente é um dramaturgo que une as tradições medievais e renascentistas e o seu nome figura ao lado de nomes tão importantes como Juan del Encina ou Lucas Fernández. São ainda muitos os enigmas concernentes à sua biografia. Descubra mais sobre esta grande figura das letras portuguesas no Essencial sobre Gil Vicente, de Stephen Reckert (publicado em 1993, pela Imprensa Nacional), que está agora disponível para leitura e descarga gratuitas. Aqui:
O Essencial sobre Gil Vicente
Recorde-se, por fim, que também As Obras de Gil Vicente foram publicadas em cinco volumes pela Imprensa Nacional em 2002, contando com a direção científica de José Camões e prefácio de Ivo Castro.