Foi na Galeria Municipal de Setúbal que decorreu hoje a cerimónia de entrega dos prémios do concurso «Desenhar a Moeda», promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda em parceria com o Município de Setúbal e a sua já indispensável Festa da Ilustração.
O desafio lançado a oito escolas do 2.º e do 3.º Ciclo do Ensino Básico pretendia sensibilizar crianças e jovens para a dimensão artística, patrimonial e cultural da moeda, e consistia em desenhar ambas as faces de uma moeda de 5 euros subordinada ao tema «O Futuro».
A adesão foi extraordinária, resultando em cerca de 800 propostas, das quais as 82 melhores se encontram a partir de hoje expostas no primeiro andar da Galeria.
Foi uma cerimónia alegre com uma forte participação da comunidade educativa, que acorreu à sala principal da Galeria Municipal, simbolicamente instalada no antigo edifício do Banco de Portugal, na Avenida Luísa Todi, um notável exemplar da arquitetura financeira recentemente reabilitado pelo município como equipamento cultural.

Desta iniciativa irá resultar a primeira moeda saída de um concurso que se pretende que seja periódico, e que mobilize muitos alunos de muitas escolas de diferentes cidades do País.
Na mesma ocasião foi ainda apresentada a primeira publicação com a dupla chancela Museu Casa da Moeda/INCM — Cara ou Coroa? Pequena história da moeda.
Com texto de Ricardo Henriques, ilustrações de Nicolau e conceção gráfica de André Letria, este pequeno livro consegue apresentar de forma muito leve e bem-humorada esse instrumento tão complexo e tão presente nas nossas vidas que é a moeda.
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Os autores de Cara ou Coroa? Pequena história da moeda:
André Letria (design), Ricardo Henriques (texto), Nicolau (ilustrações) |
À hora a que aqui vos damos esta notícia, o livro já chegou à Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII.
E no próximo sábado, dia 4 de junho, pelas 18h00, Ricardo Henriques e André Letria (o Nicolau entretanto teve que regressar à sua cidade, o Porto) vão estar no stand da INCM (B 42-44) para conversar com os jovens leitores, contar como foi esta experiência de tornar fácil o que era difícil, responder a perguntas e – claro! – para assinar os exemplares a quem o desejar. E olhem que o livro vale bem um autógrafo!
RAS