
Esta edição, em formato exclusivamente digital, constituída por 10 pequenos volumes, é uma breve síntese adaptada dos 250 Anos da Imprensa Nacional, a partir da obra Indústria, Arte e Letras. 250 Anos da Imprensa Nacional, da autoria de Maria Inês Queiroz, Inês José e Diogo Ferreira, publicada pela Imprensa Nacional em 2019, com design da fba.
Este 6.º volume, Da Ditadura ao Estado Novo, inicia-se no período do derrube da República, em maio de 1926, e entra pelo período do Estado Novo, imposto pela Constituição Política da República Portuguesa, de 11 de abril de 1933. O volume prossegue até maio de 1945, quando, a nível mundial, se dá a rendição incondicional da Alemanha. Era o início do fim da II Grande Guerra.
Após a queda da República e a morte prematura de Luís Derouet, o papel político e cultural da Imprensa Nacional perdeu importância. A afirmação do Estado Novo, a partir de 1933, introduziu uma nova retórica de poder, restringindo a atividade da Imprensa Nacional à edição de algumas obras essenciais de interesse nacional, ao Diário do Governo e aos impressos ou documentos destinados à administração pública. Na década de 1930, a política de centralização do regime também levou à integração de outras tipografias na Imprensa Nacional que, por seu turno, foi forçada a encerrar as suas escolas profissionais. A Segunda Guerra Mundial atingiu mais duramente o setor gráfico e, consequentemente, a Imprensa Nacional, cujas dificuldades de acesso a matérias-primas e combustíveis a colocaram em risco de paralisação. Simultaneamente, a organização política da classe tipográfica ganhou nova força, criando focos de oposição e resistência ao regime por todas as oficinas.
in 250 anos da Imprensa Nacional. Uma Breve História