No contexto da pandemia COVID-19, a Imprensa Nacional tomou a iniciativa de disponibilizar alguns dos seus títulos em formato digital de forma gratuita, assumindo, desde o primeiro instante, que esta medida pretendia fazer face ao isolamento e, ao mesmo tempo, incentivar a leitura.
Até à data a Imprensa Nacional já disponibilizou cerca de uma centena de títulos no sítio da Internet www.incm.pt. O saldo é já um número elevadíssimo de visitas e descargas: cerca de 150 mil descargas em dois meses.
Mas outras contas há a fazer. Em pouco mais de dois meses «Livros para a Quarentena», assim se designou a campanha, tornou-se num repositório de literatura e cultura em língua portuguesa, onde se publicam obras integrais, grandes clássicos da literatura portuguesa, pequenos ensaios, revistas científicas, catálogos de instituições parceiras, edições críticas de autores do cânone…
«Livros para a Quarentena» foi também uma campanha partilhada por variadíssimos parceiros editoriais, também eles operadores públicos, que, desde o primeiro instante e sucessivamente, se foram juntando à editora pública portuguesa nesta missão. É o caso do Museu Nacional de Arqueologia e do Museu Nacional de Arte Antiga, e também do Teatro Tivoli e do Teatro Nacional D. Maria II.
A Imprensa Nacional orgulha-se de continuar a contribuir para que obras fundamentais da cultura nacional e universal se mantenham à disposição dos leitores e, simultaneamente por prosseguir a preservar, divulgar e promover o património bibliográfico da língua portuguesa, uma das missões e atribuições mais importantes da Imprensa Nacional.