Foi apresentado no dia 24 de novembro, na Biblioteca Nacional de Portugal, o mais recente volume da coleção «Edição Crítica das Obras de Almeida Garrett»: Frei Luís de Sousa, chancela Imprensa Nacional.
Frei Luís de Sousa é o mais importante texto dramático do romantismo português e uma das obras-primas da literatura portuguesa, que testemunha a grandeza do drama em três atos de Almeida Garrett.
Após a estreia no Teatro da Quinta do Pinheiro a 4 de julho de 1843, foi no Brasil (no Rio de Janeiro e em Niterói) que «Frei Luís de Sousa» teve as primeiras representações, logo em 1844, bem antes da versão censurada, levada à cena em 1847 no Teatro do Salitre, em Lisboa, e da subida ao palco no Teatro de D. Maria II, só em abril de 1850.
Como texto basilar que é, «Frei Luís de Sousa» materializou-se nos palcos em sucessivas e renovadas representações até aos nossos dias.
Com edição de João Dionísio e coordenação de Maria Helena Santana, a edição crítica do texto de «Frei Luís de Sousa», que a Imprensa Nacional agora disponibiliza, oferece um instrumento de trabalho rigoroso, seguro e enriquecedor, digno do lugar axial que Garrett ocupa no património das Letras e da Cultura do País.
A sessão de lançamento foi apresentada por Maria João Brilhante e contou com a presença de Maria Helena Santana, coordenadora da coleção, de João Dionísio, autor desta edição crítica, e de Duarte Azinheira, editor.