SEMINÁRIO PERMANENTE DE ESTUDOS GLOBAIS
Sessão XVIII: «Lusofonia e Globalização»
Organização: INCM | UAb | CIDH | FCT | CLEPLUL | APCA | IAC
Data: Quinta-feira, 2 de maio
Horário: 18 horas
Local: Biblioteca da Imprensa Nacional (Lisboa)
Entrada livre condicionada à capacidade da sala.
[Um] pilar da acção da CPLP diz respeito à defesa, promoção e enriquecimento da Língua Portuguesa e à sua crescente internacionalização e valorização como língua global.
(…)
O facto de, com alguma probabilidade, podermos assistir a um significativo acréscimo da procura do domínio da Língua Portuguesa, em resultado, quer de políticas indutoras do pluri-linguísmo, quer de razões de natureza económica, quer ainda de esforços tendentes a mitigar a anglofonia dominante, mais urgente torna a tarefa de conferir ao ensino do Português a importância e a urgência exigidas pela sua ambicionada crescente internacionalização.
Eugénio Anacoreta Correia
em conferência proferida na Faculdade de Letras de Lisboa
em 9 de fevereiro de 2011
Acredito que o português venha a ser a próxima língua de poder e de negócios no mundo, como foi recentemente referido pela revista britânica Monocle, mas temos que unir os nossos esforços e trabalhar empenhadamente para isso.
Penso, em terceiro lugar, que necessitamos de fazer uma maior aproximação aos universos de língua espanhola, francesa e italiana porque este conjunto de países de raiz latina, soma 800 milhões de falantes.
Eugénio Anacoreta Correia
em entrevista à AULP
em 31 de outurbo de 2013
Eugénio Anacoreta Correia – licenciado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, foi deputado à Assembleia da República (1976/1987), cofundador do «movimento» das Organizações Não-Governamentais Portuguesas para o Desenvolvimento e seu primeiro Coordenador e Representante junto da Comissão Europeia (1986/1988); embaixador de Portugal em S. Tomé e Príncipe (1988/1993) e em Cabo Verde (1993/1998); presidente do Instituto da Cooperação Portuguesa (1999/2002). Agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a Medalha de 1.ª Classe da Ordem do Vulcão (Cabo Verde) e Cavaleiro da Ordem do Rio Mono (Togo). Desde 2006, presidente da Assembleia de Curadores da Fundação Cidade de Lisboa; e, desde 2009, presidente do Conselho de Administração do Observatório da Língua Portuguesa.