A Imprensa Nacional-Casa da Moeda como empresa pública

  • Referência
    ESTEVES, Grego, «Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Uma experiência e um desafio ao conceito de empresa pública», Jornal do Comércio, de 17 de outubro de 1973, pp.35- 41.
Assunto

Ficha

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Situação atual: ‘O grande salto em frente’
Após este breve bosquejo histórico, em que apenas pretendemos salientar uma linha constante da Imprensa Nacional que nos parece merecedora do reconhecimento público, tentaremos uma visão sucinta do que é atualmente a empresa, guardando para considerações finais os problemas relacionados com o conceito de ‘empresa pública’ e com a controversa questão dos ‘exclusivos.
E a análise de alguns dados, amavelmente fornecidos pela administração da IN, ajudará a compreender o ‘grande salto em frente’ conseguid desde a transformação da instituição em empresa pública e posterior fusão, em idênticos moldes, com a Casa da Moeda: em 1970 imprimiram-se 40 milhões de exemplares – em 1972 145m5 milhões; também em 1972, o número de páginas impressas do ‘Diário do Governo’ se elevou, espetacularmente, para o importante total de 20 442 (2442 da I Série, 8544 da II, e 9436 da III); complementarmente, o número de páginas do ‘Diário das ses~soes’ da Assembleia Nacional e das ‘Atas da Câmara Corporativa’, publicados em condições de urgência fáceis de intuir, ascendeu a 3129; no que se refere a encadernações, de 18 800 unidades em 1970 passou-se para 95 800 em 1972; a produção de tipos, uma das atividades com maior relevância a nível nacional, passou de 15 935kg em 1970 para 28 394kg dois anos depois.
Tal evolução de produtividade, só possível mediante um acentuado esforço (e meios) de reconversão de estruturas, teve também de ser acompanhada por uma renovação do equipamento existente, sendo de salientar a aquisição de uma instalação de estereotipia para utilização de material plástico e de borracha […].»