O júri do Prémio Literário Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa reuniu a semana passada, e decidiu, por unanimidade, não atribuir o prémio na edição deste ano.
O júri do prémio, presidido por Mbate Pedro, decidiu este ano não atribuir o galardão por entender que «as obras concorrentes não correspondem aos padrões de qualidade literária exigidos».
A divulgação do vencedor estava prevista para esta terça-feira, dia 30 de novembro, nos sítios institucionais da INCM e do Camões — Centro Cultural Português em Maputo.
A formação do júri foi a mesma dos anos anteriores: Mbate Pedro, que o preside, professora universitária Sara Laisse e editora-chefe da Imprensa Nacional, Paula Mendes.
As candidaturas decorreram de 2 de agosto a 24 de setembro de 2021.
O Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa foi criado, em 2017, pela Imprensa Nacional, dando corpo à sua missão de promoção e preservação da língua portuguesa e tendo em consideração a relevância de Eugénio Lisboa, enquanto cidadão e homem de cultura nascido em Moçambique.
Nas edições anteriores foram distinguidos com o prémio os trabalhos: Mundo Grave, de Pedro Pereira Lopes, Saga d’Ouro, de Aurélio Furdela, A Ilha dos Mulatos, de Sérgio Simão Raimundo, e Marizza, de Mélio João Tinga.
O Prémio já atribuiu também várias menções honrosas: Bebi do Zambeze, de António Manna, Sonhos Manchados, Sonhos Vividos, de Agnaldo Bata, O homem que vivia fugindo de si, de Japone Matias Loudel Caetano Agostinho, O amor que há em ti, de Néusia de Larsane Abílio Pelembe, e Eva, de Léo Cote.