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Saramago deixou-nos há 11 anos

Publicado a 18 Jun, 2021 - 15:12
Grandes Vidas Portuguesas José Saramago

José Saramago nasceu no Ribatejo, em Azinhaga, uma pequena povoação da Golegã, a 16 de novembro de 1922 e morreu no meio no Oceano, onde desaguam todos os rios, em Lanzarote, a ilha mais oriental do arquipélago das Canárias, feita de vulcões adormecidos e rios de lava. Era o dia 18 de junho de 2010. Há onze anos precisos.

Poucos poderiam adivinhar que o menino José, neto de camponeses  que não sabiam ler — circunstância comum num Portugal pobre e rural do inicio do século XX — seria um dos maiores escritores portugueses da nossa história recente  e o único português a receber o Nobel da Literatura, o mais alto galardão no que às Letras diz respeito. A infância difícil, essa, José Saramago recordou-a num livro autobiográfico, intitulado As Pequenas Memórias.

Foi serralheiro mecânico, funcionário da saúde e da previdência social, desenhador, escritor, editor, crítico, tradutor e jornalista. Publicou romances, crónicas, peças de teatro, poesia, diários e memórias.

Foi em outubro de 1998 que José Saramago recebeu o Prémio Nobel de Literatura, galardão que lhe foi atribuído pelo conjunto da sua obra. Em dezembro desse ano foi elevado a Grande-Colar da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico – da qual já tinha sido feito Comendador, em 1985, uma honra geralmente reservada apenas a Chefes de Estado.

Hoje tem uma Fundação em seu nome em pleno coração lisboeta, casa de artes e de cultura e também espaço de memórias e de afetos: a Fundação José Saramago.

Por ser um grande português, em 2016, a coleção «Grandes Vidas Portuguesas» dedicou-lhe um volume José Saramago — Homem – Rio que conta com o texto de Inês Fonseca Santos e ilustrações de João Maia Pinto. No dia em que se assinalam os onze anos dos seu desaparecimento, deixamos aqui um pequeno excerto desse livro.

Ao contrário de um rio, um escritor tem muitas margens. De um rio, sabemos onde nasce e onde desagua; a um rio, conhecemos a margem direita e a margem esquerda. Já um escritor tem tantas margens quantas as palavras que existem — as que ele mesmo escreve e as que, antes dele, outros escreveram. Para além disso, um escritor nasce várias vezes ao longo da vida (há até uns que nascem várias vezes ao longo de um só dia): sempre que encosta a caneta ou o lápis ao papel, sempre que empurra com os dedos as teclas da máquina de escrever ou do computador, o escritor está a encontrar-se com o mundo pela primeira vez. A sua primeira vez — que, à centésima vez, à milésima vez, é uma primeira vez (não se espantem: é sabido que os escritores trocam as voltas aos números, que os usam a seu bel-prazer…). Quanto ao lugar onde desagua, onde termina, toda a gente sabe que um escritor só morre quando desaparece o seu último leitor. Por isso, não faz muito sentido dizer-vos:

«José Saramago, escritor português, Prémio Nobel da Literatura em 1998, nasceu na aldeia da Azinhaga, no Ribatejo, a 16 de novembro de 1922 e morreu a 18 de junho de 2010, na ilha espanhola de Lanza-rote, onde passou grande parte dos últimos 18 anos da sua vida. Entre o seu nascimento e a sua morte, foi serralheiro mecânico, desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, crítico, tradutor, editor e jornalista. Escreveu e publicou dezenas de livros, traduzidos em todo o mundo: romances, crónicas, diários, poemas, peças de teatro, contos, ensaios…»

Apesar de ser verdade, isso faz parte do vivido e, para se falar de um escritor como José Saramago, tem de se somar à realidade o imaginário. Somar e, em certas ocasiões, aquelas em que o escritor desconhece em absoluto as fronteiras do mundo que está a inventar, quando encosta a caneta ou o lápis ao papel, ou quando empurra com os dedos as teclas da máquina de escrever ou do computador, multiplicar a realidade pelo imaginário. Saramago achava que «o vivido podia ser imaginado e vice-versa». Ou seja, Saramago sabia que, se um escritor abrisse os braços, se os esten¬desse muito, muito, muito bem para os lados, um braço para a esquerda, outro braço para a direita, conseguia alcançar todas as margens do rio. (…)

 

in José Saramago — Homem – Rio
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