Skip to content
logo dark-logo logo dark-logo
  • Editora
  • Edições
  • Cultura
    • Notícias
    • Autores
    • Entrevistas
    • Opinião
    • Exposições
  • Digital
    • Livros em PDF
    • Audiolivros
    • Podcasts
    • Vídeos
    • Citações
    • Passatempos
  • Prémios
    • Prémios Literários
    • Prémio Jornalismo
    • Prémio de Arte
  • Infantojuvenil
  • História
  • Biblioteca
Search Icon Search Icon
Agenda Date Icon Date Icon Date Icon
Agenda Close
Calendário
Ver todos os eventos
Eventos
Agenda Image
01 Dom
«D — Coleção em Exposição» até 6 de março na Casa do Design, em Matosinhos
Dom, Out 19 -
Agenda Image
01 Dom
Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
Dom, Out 19 -
Agenda Image
13 Sex
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
Sex, Mai 13 -
Agenda Image
18 Sáb
Workshop de Escrita Criativa «Meninos sonhadores inspirados por AZEREDO PERDIGÃO» (Loja INCM Porto)
Sáb, Jun 18 -
Agenda
Agenda Image
01 Thu
«D — Coleção em Exposição» até 6 de março na Casa do Design, em Matosinhos
Thu, Jan 01 -
Agenda Image
01 Thu
Apresentação do livro “O Essencial sobre José Saramago”
Thu, Jan 01 -
Agenda Image
13 Fri
«A GLOBALIZAÇÃO DE ROSTO HUMANO» — Ciclo de Conferências
Fri, May 13 -
Agenda Image
18 Sat
Workshop de Escrita Criativa «Meninos sonhadores inspirados por AZEREDO PERDIGÃO» (Loja INCM Porto)
Sat, Jun 18 -
Search Close Icon
left arrowVoltar atrás
  • Cultura
  • Notícias

Plural Poesia | Poesia pelos Poetas | Antonio Carlos Secchin

Publicado a 19 Abr, 2020 - 07:46
Coleção Plural Poesia Poesia pelos Poetas

Em tempos de incerteza e isolamento convocámos (virtualmente) os nossos poetas e lançámos o desafio: dizer, pela própria voz, a sua própria poesia.
Hoje, Antonio Carlos Secchin diz poesia de Antonio Carlos Secchin.

Antonio Carlos Secchin nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. É Doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde lecionou por quase quatro décadas, até 2011. Hoje, é Professor Emérito da instituição.

É também poeta com 10 livros publicados, é ainda autor de outros sete na área do ensaio. Organizou também uma vintena de publicações — antologias, obras reunidas — de alguns dos mais importantes poetas da literatura brasileira, como Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar.

Em 2004, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, tornando-se à época o mais jovem membro da agremiação. Proferiu cerca de 500 palestras distribuídas por quase todas as regiões do Brasil e por países de África, América e Europa.

Desdizer, foi publicado pela Imprensa Nacional, em 2018, e congrega toda a produção poética de Antonio Carlos Secchin, poeta que, nas palavras de Ferreira Gullar:

«além de lúcido crítico de poesia, é poeta e de raras e especiais qualidades, numa mescla de lirismo e senso de humor».

Antonio Carlos Secchin contou-nos que quando tinha apenas minutos de vida quando o seu avô materno, português de Évora, profetizou que ele iria  ser escritor. E quis o acaso que nascesse no Dia de Camões. Disse-nos ainda que não tem a pretensão de «unificar as duas datas nacionais» mas gostaria de ver as literaturas portuguesa e brasileira, muito concretamente no campo poético, a descobrirem-se uma à outra. Afinal, são «duas amigas que se desconhecem», referiu o poeta ao Prelo, aquando da entrevista a prospósito do lançamento de Desdizer. Aconteceu na Bibioteca da Imprensa Nacional, em Lisboa, a 11 de maio de 2018. Recorde um pequeno excerto da entrevista.

P — Desdizer está então publicado na coleção «Plural». E António Carlos Secchin é o segundo poeta brasileiro a ver a sua obra a entrar nesta renovada coleção. Foi precedido por Eucanaã Ferraz e sucedido por Alice Sant’Anna. Sente que está em boa companhia? E que a poesia brasileira está bem representada?

ACS — Estou em ótima companhia! Por acaso Eucanaã Ferraz foi meu orientando. Dirigi a tese de doutorado dele sobre João Cabral [Melo Neto] e acompanho a trajetória do Eucanaã desde o seu Livro Primeiro, e todo o resto da sua obra, sobre a qual já escrevi. Ele será talvez o mais português dos atuais poetas brasileiros, pelas amizades que tem aqui e também por um certo lirismo lusitano. No caso da Alice Sant’Anna já se trata de outra de geração, com outro olhar, igualmente uma poesia subtil, bem feita. Sinto-me feliz por ter esses dois nomes junto ao meu na coleção «Plural». Sem esquecer que João Cabral que na década de 1980 teve uma linda edição publicada pela Imprensa Nacional.

P — Refere-se à Poesia Completa (1940-1980).

ACS — Sim, era uma obra com a poesia reunida do João Cabral e contava com um prefácio de Óscar Lopes.

P — Para si que outros poetas brasileiros mais se evidenciam neste ainda jovem século XXI?

ACS — Essa é uma pergunta um pouco embaraçosa.

P — Gostava que me respondesse.

ACS — Embaraçosa porque corro o risco de me esquecer de alguém. Manuel Bandeira, poeta com grande senso de humor, não respondia a perguntas, por exemplo, sobre escolha de nomes para antologias. Ele organizou várias, da poesia romântica, da poesia parnasiana, da simbolista, da pré-modernista, e um dia o convidaram a organizar uma antologia da poesia contemporânea. Ele recusou-se: «Se eu organizar uma antologia de poesia contemporânea, vou fazer 300 inimigos e vou ter 50 mal agradecidos!» (risos)

P — Então esqueçamos os nomes e diga-me: a seu ver, para onde caminha, quais são as tendências da poesia brasileira? Um movimento? Uma escola?

ACS — Iniciei-me, na década de 1970, na chamada poesia marginal ou geração do mimeógrafo, que deu fama a Ana Cristina César, Chacal e outros. Havia uma atmosfera de repressão política no Brasil mas liberdade para a prática da «contracultura». Repressão política e libertação de costumes. Uma coisa não obriga a outra. Uma sociedade permissiva mas sufocada politicamente. Para a maioria dos poetas dessa época a poesia era uma experiência direta de vida, algo espontâneo, que passava longe do saber académico… Nunca me identifiquei com esta ideia de espontaneidade porque sempre achei que toda a espontaneidade é fabricada, é construída. A espontaneidade enquanto tal não pode ser uma categoria a ser necessariamente valorizada. O que noto na geração mais recente é o contrário, trata-se de geração muito letrada, com formação universitária, e que tem muito presente a técnica, o fazer do verso. Portanto, considero a geração contemporânea mais equipada do ponto de vista da consciência laboral do verso. Por outro lado, estar equipado ou estar imerso no conhecimento universitário hoje , para boa parte dos poetas (em que não me incluo) não significa um compromisso com a tradição poética.

Na apresentação de Desdizer, (da esquerda para a direita) Ronaldo Cagiano, Duarte Azinheira, Antonio Carlos Secchin e Jorge Reis-Sá.

P — Ao lermos o Secchin dos primeiros anos, dos primeiros versos, apercebemo-nos de que existe uma clara relação, talvez uma homenagem, à tradição poética brasileira.

ACS — É verdade! E até à tradição poética portuguesa. Fernando Pessoa, Eugénio de Andrade, Camões…

P — Aqui em Desdizer encontramos um poema intitulado «A Fernando Pessoa» e outro, «Cantiga», neste último pressentem-se os ecos de Camões. Que outros autores portugueses admira?

ACS — Cesário Verde é um poeta que eu gostaria de sequestrar para a literatura brasileira. Nós não temos nada no Brasil de equivalente. Ele é parnasiano, é realista, é irónico. A geração pós Fernando Pessoa teve um obstáculo, que foi escrever depois de Fernando Pessoa, é algo muito difícil. Admiro Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen — sobre quem escrevi recentemente —, Herberto Helder, Pedro Tamen, António Ramos Rosa, Gastão Cruz, Nuno Júdice, Inês Fonseca Santos, David Mourão-Ferreira, Fiama [Pais Brandão], Al Berto… e ainda faltam alguns. O que eu não quis fazer no tocante ao Brasil, indicar nomes, você conseguiu que eu fizesse em relação a Portugal! (risos)

Para ler esta entrevista na íntegra, clique aqui.

Publicações Relacionadas
  • Plural | Poesia Pelos Poetas | Daniel Maia-Pinto Rodrigues
    Plural | Poesia Pelos Poetas | Daniel Maia-Pinto Rodrigues

    17 Maio 2020

  • Plural – Poesia em Língua Portuguesa
    Plural – Poesia em Língua Portuguesa

    05 Dezembro 2019

  • Paulo Leminski
    Paulo Leminski

    30 Junho 2021

  • Apresentação de Poesia, de Francisco de Sá de Miranda, na Biblioteca da Imprensa Nacional
    Apresentação de Poesia, de Francisco de Sá de Miranda, na Biblioteca da Imprensa Nacional

    06 Maio 2022

  • Plural Poesia | Aurea Leminski lê Paulo Leminski | Escrevo e Pronto
    Plural Poesia | Aurea Leminski lê Paulo Leminski | Escrevo e Pronto

    31 Maio 2020

Coleção Plural Poesia Poesia pelos Poetas Black tag icon
Publicações Relacionadas
  • Plural | Poesia Pelos Poetas | Daniel Maia-Pinto Rodrigues

    Há 2 dias

  • Plural – Poesia em Língua Portuguesa

    Há 2 dias

  • Paulo Leminski

    Há 2 dias

  • Apresentação de Poesia, de Francisco de Sá de Miranda, na Biblioteca da Imprensa Nacional

    Há 2 dias

  • Plural Poesia | Aurea Leminski lê Paulo Leminski | Escrevo e Pronto

    Há 2 dias

Go Top Icon
Footer Logo Footer Logo
  • Facebook Logo
  • Instagram Logo
Loja Online INCM
Editora
Edições
Cultura
  • Notícias
  • Autores
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Exposições
Digital
  • Livros em PDF
  • Audiolivros
  • Podcasts
  • Vídeos
  • Citações
  • Passatempos
Prémios
  • Prémios Literários
  • Prémio Jornalismo
  • Prémio de Arte
Infantojuvenil
História
Biblioteca
Livrarias
Transportes

Autocarros: 58

Metro: Rato

Coordenadas GPS

N 38º 43' 4.45" W 9º 9' 6.62"

Contacto

Imprensa Nacional, Rua da Escola Politécnica, Nº135, 1250-100 Lisboa

213945772editorial.apoiocliente@incm.pt
© 2025 Imprensa Nacional
Imprensa Nacional é a marca editorial da
Privacidade Termos e Condições Declaração de acessibilidade