Em tempos de incerteza e isolamento convocámos (virtualmente) os nossos poetas e lançámos o desafio: dizer, pela própria voz e na primeira pessoa, a sua própria poesia.
(clique na imagem para ver e ouvir)
Hoje trazemos a este espaço um poema de Alexandre Sarrazola, dito por Alexandre Sarrazola.

Alexandre Sarrazola recebeu a menção honrosa da 1.ª edição do Prémio IN/Vasco Graça-Moura, pelo trabalho Fade Out (dissolve), uma obra que o autor classifica como sendo «um livro de fecho de uma trilogia de imagens».
Fade Out, março 2016
Sobre a Plural:
Criada em 1982 por Vasco Graça Moura, então administrador responsável pelo pelouro editorial na Imprensa Nacional-Casa da Moeda [INCM], a coleção Plural acolheu, até ao fecho daquela década, obras de novos mas já promissores autores, que tiveram nela a sua primeira oportunidade de publicação. Entre os títulos publicados encontram-se obras de ficção, ensaio, dramaturgia e mesmo artes plásticas, mas sobretudo de poesia. A Imprensa Nacional assumia deste modo o papel de serviço público que lhe cabe desde a sua fundação, neste caso dando oportunidade aos novos.
Com a criação do Prémio Imprensa Nacional|Vasco Graça Moura, em 2015, a editora pública decidiu também fazer reviver esta emblemática coleção e o essencial do seu objetivo. É desígnio da nova «Plural» publicar as obras poéticas distinguidas no âmbito do Prémio, mas também outros títulos de indubitável qualidade que não encontraram ainda a justa oportunidade de publicação ou que são de acesso difícil para o público português.
Em 2015 a Plural renasceu como espaço dedicado à poesia do grande universo da língua portuguesa — espaço de liberdade, espaço de literatura, espaço de difusão, espaço de pluralidade — homenageando a memória plural do renascentista português dos séculos xx e xxi que foi Vasco Graça Moura. E continua.