
Chamava-se Alexandre Alberto de Serpa Pinto. Já morreu há muitos anos (e, claro, nasceu ainda há mais). Quando ele viveu, Portugal era uma monarquia (…).
O avô do rapazinho, que ainda era vivo, tinha a teoria de que o contacto com a natureza no seu estado mais puro fazia parte da educação de uma criança. Arranjou por isso uma cabrinha e ensinou-a a dar de mamar ao neto quando este desse sinais de ter fome. A cabra chamava-se Cora (…).

Uma vez que sentia o apelo da vida aventurosa ao ar livre, meteu-se-lhe na cabeça que havia de ser militar e viver grandes aventuras.
(…)
Certo dia do final de 1876, quando tinha 30 anos e estava de novo em Lisboa e de volta à rotina da vida nos quartéis (já com o posto de major), Alexandre encontrou casualmente no Terreiro do Paço um antigo camarada, que lhe fez uma grande festa. No meio dos abraços (…), este contou-lhe que tinha ouvido dizer que estava a ser organizada uma grande expedição destinada a explorar o interior de África, entre as costas de Angola e de Moçambique. Alexandre nem precisou de ouvir mais (…)
E eis que, no dia 5 de maio de 1877, Alexandre [Serpa Pinto] e Hermenegildo [Capelo] embarcaram em Lisboa no vapor Zaire, rumo a Luanda. Que grande dia!
O resto da história, podes lê-lo neste livro, que já está nas livrarias:
Alexandre Serpa Pinto
O SONHADOR
DA ÁFRICA PERDIDA
Texto: Luís Almeida Martins
Ilustrações: Filipe Abranches
INCM—Pato Lógico
2016
Boa aventura!
«Grandes Vidas Portuguesas — Portugal de ontem, de hoje e de sempre, através das vidas de quem o fez grande.»
Uma edição INCM—Pato Lógico