
Na véspera do dia em que se assinalam os 109 anos da Implantação da República em Portugal, sugerimos-lhe o livro Manuel de Arriaga (1840-1917). Ao serviço da República. A edição é bilingue (português/inglês) e está publicada na coleção «No Panteão Nacional», uma coleção que pretende homenagear a vida e obra daqueles que receberam a mais elevada honra póstuma concedida em Portugal, o Panteão Nacional.
De autoria de Joana Quaresma Luís, Manuel de Arriaga (1840-1917). Ao serviço da República centra-se na vida e na obra do primeiro presidente, constitucionalmente eleito, da República Portuguesa.

Manuel de Arriaga é oriundo de uma família aristocrata faialense, formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se revelou um aluno brilhante e um orador notável. Membro da geração de 70, adere aos ideais republicanos e intervém desde muito cedo na vida política e cultural do país, estando na origem da criação dos seus primeiros centros, em 1882. Nesse mesmo ano, foi eleito deputado pelo círculo do Funchal e em 1890 pelo círculo de Lisboa distinguindo-se no parlamento pela pertinência das suas intervenções e decisões. Foi um dos autores do programa do Partido Republicano Português (PRP) que tinha por objeto servir de base à unificação de todos os centros republicanos. Após a implantação da República foi nomeado para o cargo de reitor da Universidade de Coimbra (18 de outubro) e pouco tempo depois para o de Procurador-Geral da República (31 de outubro). Eleito Presidente da República Portuguesa em 2 de agosto de 1911, exerceu o mandato num período conturbado da vida nacional e internacional. Renunciou ao mesmo em 26 de maio de 1915, abandonando definitivamente a vida política. Faleceu em Lisboa a 5 de março de 1917 e está sepultado no Panteão Nacional desde 2003.
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