Kate Kato é uma jovem artista, designer, artesã e colecionadora inglesa. Inspira-se na natureza e utiliza materiais reciclados para criar verdadeiras obras de arte, onde predominam as plantas e os insetos.
Kate Kato captura os detalhes mais delicados e consegue, na sua arte, elevar a beleza natural ao seu expoente máximo. Trabalhando intensivamente o papel, o arame, os bordados e as aguarelas cria complexas esculturas e, ao mesmo tempo, explora ideias narrativas (e alternativas) para contar histórias.
Sempre fascinada pela mãe natureza, pelos estudos e ilustrações botânicas, pelas ciências naturais e pelas exposições dos museus e dos gabinetes de curiosidade vitorianos, a observação e a documentação tornaram-se, desde muito cedo, as principais fontes e influências de Kate Kato — para quem foi uma progressão natural passar dos desenhos a 2D para os desenhos a 3D. A reciclagem também é uma paixão antiga de Kate: já em criança passava muito tempo a colecionar latas e caixinhas de cartão que levava para os passeios que fazia pelos parques e pelos campos ingleses.
Atualmente o seu trabalho visa incentivar não só a curiosidade pela natureza — ao mostrar-nos pequenos detalhes ocultos, tão belos, e, tantas vezes, negligenciados — como também procura promover e sensibilizar para uma consciência ambientalista ativa.
Este é o pequeno grande contributo de Kate Kato para o bem-estar do nosso ecossistema. Mas é mais: é um excelente exemplo de como a arte pode estar ao serviço do património natural!
Para conhecer melhor o trabalho de Kate Kato visite o seu site: Kasasagi, que está disponível aqui.
Curiosidade:
Os gabinetes de curiosidades classificam os lugares onde, durante os séculos XVI e XVII, se colecionava uma multiplicidade de objetos raros dos três ramos da biologia: animal, vegetal e mineral. Antecessores dos museus, tiveram um papel fundamental para o desenvolvimento da ciência moderna e uma grande importância no estudo de certas disciplinas de biologia, ao conceberem coleções de fósseis, conchas e insetos. Os Gabinetes de Curiosidades desapareceram durante os séculos XVIII e XIX, e foram sendo substituídos por instituições estatais ou por coleções privadas.