
João Paulo Sousa é o vencedor da 5.ª edição (Ensaio – domínio das Humanidades) do Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura 2019 pelo seu trabalho Narrativa Vertical. José de Almada Negreiros e o Romance da Modernidade.
João Paulo Sousa nasceu em 1966, no Porto. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo também aí concluído o mestrado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Em 2001, publicou o seu primeiro romance A Imperfeição. Seguiram-se os títulos Os Enganos da Alma (2002), O Mundo Sólido (2009), O Rosto de Eurídice (2016) e Ninguém Espera por mim no Exílio (2018). É ainda autor de diversos textos críticos sobre estética, literatura e teatro.
Além do prémio pecuniário no valor de 5000 euros, João Paulo Sousa verá a sua obra publicada pela Imprensa Nacional na coleção «Olhares».
O júri foi constituído por Pedro Mexia, que o presidiu, Jorge Reis-Sá e Joana Matos Frias.
Recorde-se que o Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura foi instituído pela Imprensa Nacional em 2015 e tem por objetivo distinguir, rotativamente, trabalhos inéditos em língua portuguesa nas áreas de atuação onde Vasco Graça Moura mais se destacou: poesia, ensaio e tradução. Nas edições anteriores, o Prémio distinguiu os seguintes trabalhos:
1.ª Edição – POESIA (2015)
VENCEDOR
História do século vinte, de José Gardeazabal
MENÇÃO HONROSA
Fade Out, de Alexandre Sarrazola
2.ª Edição – Ensaio na área das «Humanidades» (2016)
VENCEDOR
Uma Aproximação à Estranheza, de Frederico Pedreira
MENÇÃO HONROSA
Debaixo da nossa pele. Uma Viagem, de Joaquim Arena
3.ª Edição – Tradução (2017)
VENCEDOR
Rimas de Michelangelo Buonarroti
Trad. de João Pedro do Carmo Rosa Mendes Ferrão
MENÇÃO HONROSA
Rimas de Guido Cavalcanti
Trad. de Ana Filipa Morais Ferreira da Silva Santos
4.ª Edição – Poesia (2018)
OBRA VENCEDORA
Instruções para Uso Posterior ao Naufrágio
José Luíz Tavares